Delfim Netto não escapou da Lava Jato

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta (9) a 49ª fase da Operação Lava Jato para investigar pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos e políticos por parte de consórcio de empreiteiras diretamente interessado nos contratos de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

A etapa, denominada Buona fortuna, cumpre nove mandados de busca e apreensão, nos estados do Paraná e São Paulo. Os mandados judiciais foram expedidos pelo juiz Sérgio Moro. Uma das buscas é feita na casa do ex-ministro da Fazenda Delfim Netto. O advogado Luiz Appolonio Neto, sobrinho de Delfim, também é alvo da operação.

Em depoimento em 2016, Delfim confirmou que recebeu R$ 240 mil da Odebrecht. De acordo com ele, o dinheiro em espécie foi entregue no escritório de seu sobrinho por “motivos pessoais, por pura conveniência”, devido a um serviço de consultoria prestado por ele à empreiteira.

Segundo a PF, as investigações realizadas mostram “o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos e políticos por parte de consórcio de empreiteiras diretamente interessado nos contratos de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte”.

1 COMENTÁRIO

  1. No governo militar ocupava a embaixada em Paris. Junto com Roberto Campos -que representava o Brasil em Londres- formava a dobradinha ” 10 por cento”. Era a taxa para fazer negócios com o Impávido Colosso sulamericano. E os milicos faziam (?) vistas grossas.

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