Mais tópicos constantes da longa delação de Lúcio Funaro, o doleiro e operador que permitiu à PGR identificar o “modus operandi” do ‘quadrilhão do PMDB’ que a PGR identificou como sendo composta por Temer, Geddel, Renan, Sarney e outros:
5 – Além de dizer que Michel Temer sempre soube de tudo, se beneficiou de muito dinheiro, Funaro apontou como operadores do presidente quatro pessoas: José Yunes (ex-assessor especial), Wagner Rossi (ex-ministro da Agricultura), Marcelo Azeredo, além do coronel João Batista Lima Filho. Para Funaro, Yunes era o maior operador, e usou a empresa do coronel Lima para escoar propinas do contrato de Angra 3, enquanto Rossi e Azeredo operavam as propinas do Porto de Santos e outras.
6 – Funaro apresentou documentos que comprovam o pagamento de propina, a pedido de Eduardo Cunha, aos seguintes políticos:
Michel Temer – R$ 1,5 milhão
Henrique Eduardo Alves – R$ 4,95 milhões
Sandro Mabel – R$ 2 milhões
Gabriel Chalita – R$ 9,8 milhões
Toninho Andrade (atual vice-governador de Minas Gerais (PMDB)) – R$ 9,8 milhões
Manoel Júnior – R$ 150 mil
Cândido Vaccarezza – R$ 700 mil
Soraia Santos (PMDB-RJ) – R$ 1 milhão
Alexandre Santos (ex-deputado do PMDB-RJ) – R$ 1 milhão
Marcelo Castro (PMDB-PI) – R$ 1 milhão
Funaro diz que a lista é muito maior e ficou de apresentar outros comprovantes envolvendo outros políticos.
Mais sobre a delação de Lúcio Funaro você verá aqui no Contraponto.