O ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) entrou na última terça-feira (23) com um recurso, denominado Embargos de Declaração, no Tribunal de Contas da União (TCU) contra a decisão que o obrigou a pagar indenização no valor de R$ 2,8 milhões por gastos com diárias e passagens pagas aos procuradores que atuaram na Operação Lava Jato.
No documento de 11 páginas, o ex-coordenador da força-tarefa afirma que o relator do caso e presidente da Corte, Bruno Dantas, calculou a multa de forma equivocada. E que houve “grave omissão” e pede que a área técnica do TCU calcule a diferença de custos entre os valores que foram pagos à força-tarefa e os que seriam gastos caso os procuradores da Lava-Jato tivessem sido removidos para Curitiba.
O ex-procurador da República solicita ainda que a sua condenação seja suspensa.
O recurso é assinado pelos advogados Arthur Lima Guedes, Gilberto M. Calasans Gomes e Mariana Carvalho C.T. Moreira. E é dirigido ao ministro Bruno Dantas, relator do processo.