Contador de Richa agora é réu por mais 2 crimes

Contador das empresas da família Richa, Dirceu Pupo Ferreira virou réu na ação penal decorrente da Operação Integração. O juiz da 23.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, Paulo Sergio Ribeiro, acatou nesta quinta-feira (28) a denúncia do Ministério Público Federal que o incluiu entre os 32 acusados de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva num esquema que envolvia pagamento de propinas pelas concessionárias de pedágio do Paraná.

A participação de Pupo no esquema ficou configurada quando do pagamento que realizou em dinheiro vivo – R$ 1,4 milhões – pela compra de escritórios comerciais num moderno edifício no Centro Cívico. O imóvel foi registrado em nome da Ocaporã, administradora de bens de propriedade da ex-primeira dama Fernanda Richa e filhos. O dinheiro, diz o MPF, teve origem em propinas pagas por favorecimentos proporcionados pelo governo Richa às pedageiras do Anel de Integração.

Dirceu Pupo Ferreira está preso há mais de um mês em Piraquara. Ele já era réu na mesma ação, mas acusado apenas de lavagem de dinheiro. Agora, a nova denúncia o acusa também de participação na organização criminosa e corrupção passiva.

São réus na mesma ação penal o ex-governador, a mulher e um filho do casal, além dos ex-secretários Deonilson Roldo e Ezequias Moreira, o amigo Jorge Atherino e outros.

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui