Comissão de Educação da Alep vai buscar informações sobre a Operação Quadro Negro

A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) vai encaminhar ofícios ao Ministério Público e à Polícia Civil solicitando informações a respeito do andamento da Operação Quadro Negro. Iniciadas em 2015, as investigações apontaram que pelo menos R$ 20 milhões foram desviados de obras de escolas estaduais na gestão passada, em um esquema no qual valores foram pagos a empreiteiras por construções que sequer haviam saído da fase de fundação.

Em reunião na manhã desta quinta-feira (27), com a presença do secretário Renato Feder, a comissão também decidiu convidar o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), Marcelo Pimentel, para tomar conhecimento do estágio atual das obras nos mais de 10 colégios envolvidos no caso. Todas elas foram retomadas no atual governo estadual e algumas estão inclusive concluídas.

“Quem rouba já comete um crime inadmissível, mas quem rouba da educação comete algo duas vezes pior. Foi uma vergonha o que aconteceu no Paraná e ninguém fala mais disso, parece que morreu o assunto. Esta Comissão tem o direito e a obrigação de saber o que foi feito pela Justiça desde então e como estão as obras em cada uma das escolas”, afirmou o deputado estadual Hussein Bakri (PSD), que é líder do governo e presidente da Comissão de Educação do Legislativo estadual.

Na mesma linha de raciocínio, o deputado estadual Professor Lemos (PT) disse que os parlamentares estão carentes de informações a respeito do assunto. “Esse esquema mexeu com dinheiro público da educação e deixou as obras inacabadas. A comissão precisa ter esses detalhamento para poder avançar no tema e para que as obras possam ser entregues à população. E, claro, que os responsáveis pelos desvios sejam punidos”, argumentou o petista.

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