Está cada vez mais complicada a vida da chefe do escritório do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) de Cornélio Procópio, Maria das Graças Midauar. O Ministério Público abriu ação civil pública contra ela, outros servidores do escritório e proprietários de uma área rural no município de Rancho Alegre. Todos são acusados de devastação ilegal de centenas de espécimes de peroba-rosa – uma árvore em extinção e protegida por leis que proíbem o seu corte para qualquer fim.
Os cortes ilegais foram objeto de denúncia anônima, mas a pedido do Ministério Público policiais da Força Verde estiveram no local e constataram a devastação, envolvendo não só peroba como outras espécies de árvores também sob ordem de preservação. Foram localizadas centenas de metros cúbicos de toras em meio área de mata prontas para ser comercializadas.
No início do mês, o Tribunal de Contas do Estado fez inspeção de rotina no escritório do IAP e constatou que Maria das Graças – a “Nenê” -, servidora comissionada nomeada para o cargo por indicação política, vinha concedendo licenças ambientais às dúzias. Ela própria cumpria todas as complexas etapas de liberação (que normalmente demoram meses) num mesmo dia ou minutos, envolvendo empreendimentos privados que, segundo se calcula, chegavam a R$ 50 milhões.
Além de não ter habilitação técnica para fazer as liberações, “Nenê” transgredia outros procedimentos obrigatórios. Diante disso, o conselheiro do TCE Ivens Linhares determinou a imediata paralisação da concessão de licenças pelo escritório até o esclarecimento total dos fatos e a responsabilização da funcionária.
Não vai faltar óleo de peroba na praça.
https://docs.google.com/document/d/1KD0fcUaV07Ip2Oxxu7qx-8mlFcNKQRWF8oLLjmw8k-M/edit
Novamente Maria das Graças, Claudionor Galego e Fátima Roque na área. Assim é a criminalidade. Comissionados associados à funcionários técnicos de carreira em uma atração criminosa. E quem prende esses bandidos da força verde ??? Essa polícia dá publicidade naquilo que não estão sendo propinados !!!!!
Política ambiental do Richa ? inexistente. Cadeia e multa para a bandidagem, e que eles plantem o dobro de árvores cortadas.
Como é que pode vicejar tanta criminalidade ambiental senão como consequência do total desgoverno central ? Os desmandos “agentes distantes” governamentais nos órgãos do Estado, como ocorreu na fazenda, na educação, no órgão rodoviário e agora no órgão ambiental já não podem ser casos fortuitos. Até porque já tem mais na fila, a “pasadena” do governador! Demais da conta.