Caso Evandro pode ter reviravolta

O caso Evandro está de volta ao noticiário. Seis desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), analisaram a revisão de uma das provas que pode modificar ainda mais o resultado do julgamento de sete réus envolvidos no desaparecimento do menino Evandro Caetano, em Guaratuba, no fim dos anos 1990. A informação é da Rádio CBN Curitiba.
O advogado Antônio Augusto Figueiredo Basto, que solicitou a revisão, defendeu que as fitas de áudio, anexadas ao processo, estavam editadas e que após o jornalista investigativo Ivan Mizanzuk encontrar os áudios originais e publicizá-los em uma série de TV, houve conhecimento notório de todos de que as provas anexadas no processo estariam adulteradas.

Os desembargadores decidiram em revisão do processo criminal de Osvaldo Marcineiro e Davi dos Santos Soares, por maioria de votos, que era possível conhecer da revisão criminal e que as fitas recém descobertas são admissíveis e podem ser apreciadas. As gravações indicam que os réus confessaram os supostos crimes mediante tortura e recebendo instruções para a confissão. Os áudios foram reproduzidos pela defesa durante a sessão da 1ª Câmara Criminal

Evandro tinha seis anos em 1992, quando sumiu no trajeto entre a casa onde morava e a escola e foi encontrado morto com sinais de violência. Sete pessoas foram acusadas pelo crime e quatro foram condenadas.
O julgamento continua e dentro de duas semanas, os desembargadores devem analisar o mérito do pedido de revisão criminal, sobre o impacto que as novas provas terão no processo. (CBN).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui