“A ministra Cármem Lúcia foi apresentada a uma situação de faz-de-conta” e não a situação real que impera no sistema penitenciário do Paraná. Esta foi uma das justificativas que fizeram o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil do Paraná (Adepol), Ricardo Képes de Noronha, a pedir audiência à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Quando esteve em Curitiba semana passada para inspecionar unidades prisionais, Cármem Lúcia foi levada a uma penitenciária-modelo que não retrata a real situação existente no Paraná. Se nas demais penitenciárias a situação não é tão caótica quanto a que se vê em outros estados, isto se deve ao “sangue, suor e desespero dos policiais civis”, argumenta Noronha.
Os policiais são “desviados e de suas funções e a sociedade paranaense se vê cada vez mais amedrontada com as constantes fugas e rebeliões em carceragens das delegacias de polícia”, que hoje abrigam mais detentos – cerca de 10 mil – do que as penitenciárias.
No pedido de audiência à ministra Cármem Lúcia, a Adepol lembra que várias ações judiciais já foram ajuizadas para que o governo estadual corrija a distorção, além de mencionar que recentemente endereçou apelo à Comissão Internacional de Direitos Humanos, organismo da ONU, para que constate a situação de calamidade nas delegacias e exija providências.
E aí, Dr Mesquita. O que tem a falar sobre isso? Qual a desculpa? Nossas DP estão favelizadas e as carceragens entupidas. Você é o tal Francischini destruíram SESP