(por Ruth Bolognese) – O que espanta nesse ano de 2017, em que o poder central quica mais do que bolinha de pingue-pongue, é a insistência das autocandidaturas no Paraná. Há meses e meses a vice-governadora, Cida Borghetti, insiste em dizer que é candidata ao governo. Agora, vem o ex-senador Osmar Dias proclamar aos quatro ventos que “minha candidatura ao Governo é irreversível”. O Ratinho Jr. baba pra ser candidato, mas segura a baba pra … pra que mesmo?
Ora, ninguém nem mesmo duvidou se algum deles deve, ou não deve, sair candidato para suceder Beto Richa. O país é livre e cada um que se apresente, concorra e pronto. Ficar insistindo todo santo dia na mesma tecla só cansa a beleza e gera duas dúvidas: 1) nenhum deles tem certeza da própria viabilidade como candidato e 2) estão fazendo o famoso jogo pra ocupar espaço político e negociar posições mais lá na frente.
Se esquecessem as próprias candidaturas e estudassem bem a economia do Paraná e os caminhos possíveis pra tirar a gente desse buraco, fariam um bem enorme para os paranaenses. E, quem sabe, pudessem até se apresentar como candidatos em 2018. Com mais chances.