Caminhoneiros desmentem acordo e mantêm a greve

Já era noite desta quinta-feira (24) quando o governo anunciou ter firmado acordo com os caminhoneiros para o encerramento da greve que paralisou o país. Segundo anunciado pelo Planalto, o preço do diesel baixaria 10% durante 30 dias e seria zerada a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), o representaria mais um desconto de 5 centavos no preço final do combustível.

Tudo certo? Pelo jeito não. A própria Agência Brasil, órgão de divulgação do governo, noticiou que nem todos os representantes de caminhoneiros presentes à reunião concordaram com as propostas. O representante da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, negou o acordo proposto pelo governo de suspender a paralisação por um período entre 15 dias a um mês enquanto o governo continua trabalhando para reduzir o preço do diesel.

Já o representante dos motoristas individuais do Centro-Oeste, Wallace Landim, disse que a categoria não acatará nenhuma decisão. Ele tem uma posição similar à do representante da Abcam e disse que enquanto o fim dos impostos sobre o diesel não estiver confirmado, a paralisação continuará.

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