O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Serginho do Posto, anunciou nesta segunda-feira (25) que perícias realizadas no Palácio Rio Branco constataram que houve danos ao prédio histórico construído no final do século XIX após invasão de manifestantes em junho deste ano. “O assoalho cedeu, a escada teve um deslocamento, mas não há risco estrutural”, disse. O perito Norimasa Ishikawa foi claro: é proibido pular sobre o piso da Câmara.
Reparos precisarão ser feitos, mas será possível ampliar a capacidade do Palácio Rio Branco. “Passaremos de 100 a 148 pessoas dentro do prédio”, explicou o vereador. O número de pessoas nas galerias permanecerá sendo de 28 pessoas, mas a capacidade no piso do plenário será ampliada de 72 para 120 vagas. “Essas adequações, com cadeiras no hall e ao fundo do plenário, faremos nos próximos dias”, disse o presidente.
Apesar do aumento da capacidade, o Palácio Rio Branco será submetido a reparos nos próximos meses antes de as galerias, na parte superior do prédio histórico, serem reabertas à população.
Segundo o perito Norimasa Ishikawa, as escadas, que são o único acesso às galerias, apresentam “muita incidência de organismos xilófagos”, mas não detalha o tipo de inseto, podendo ser cupins. Para ele, “a resistência das peças, principalmente os degraus, ficarão reduzidas (sic)”. O documento ainda recomenda tratamento a cada três anos com inseticida e fungicida na madeira de todo o piso do Palácio e a proibição de movimentação que cause “impacto além do normal, tais como algazarras, pulos, badernas etc.”