O procurador-geral de Justiça, Ivonei Sfoggia, afastou do cargo o promotor Carlos Alberto Choinski, principal responsável pelas investigações de atos de improbidade que pesavam sobre agentes públicos indiciados na Operação Quadro Negro – dentre os quais o governador Beto Richa, os deputados Ademar Traiano (presidente da Assembleia Legislativa) e Plauto Miró Guimarães (1.º-secretário), além do chefe da Casa Civil, deputado Valdir Rossoni.
Choinski estava protocolando sete ações cíveis contra os envolvidos (à exceção do governador e do presidente da Assembleia, contra os quais só mesmo o procurador-geral pode representar) no esquema de facilitação de desvio de verbas da Educação para a construção de escolas (nunca concluídas) em conluio com a construtora Valor.
O Contraponto contou esta história e mostrou que, embora Choinski já desse por terminado o seu trabalho, esperava que o procurador-geral Ivonei Sfoggia iniciasse os procedimentos judiciais contra os acusados e exigisse a devolução de R$ 6 milhões, valor com que teriam se beneficiado.
A resposta veio nesta terça-feira: Choinski foi afastado do Gepatria – grupo do Ministério Público encarregado de investigar casos de improbidade.
A educação mais uma vez derespeitada!
E o sul é o meu país?
Olha o prejuízo, ao interesse público, que pode causar um auxilio-moradia …