Bolsonaro põe pastor presbiteriano na fila para assumir o MEC

Pastor na Igreja Presbiteriana, ligado à Universidade Mackenzie e com doutorado em Educação registrado no currículo, Milton Ribeiro é um dos nomes cotados para ocupar a cadeira de ministro da Educação. O evangélico é o paulista mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro, em entrevista nesta terça-feira (7), como um forte candidato ao comando do Ministério da Educação (MEC). A previsão no Palácio do Planalto é de que o presidente anuncie o nome do escolhido nesta quarta-feira (8).

Bolsonaro não revelou o nome sob sua avaliação para o cargo, mas disse se tratar de uma “pessoa de São Paulo”. O jornal O Globo confirmou que se trata de Ribeiro. Ele  é pastor na Igreja Presbiteriana de Santos. Sua indicação é atribuída ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira, auxiliar de confiança de Bolsonaro. O presidente afirmou que gostaria de escolher o próximo ministro da Educação ainda nesta terça-feira, mas não deu previsão sobre quando baterá o martelo.

Milton Ribeiro foi nomeado por Bolsonaro, em maio de 2019, para a Comissão de Ética Pública ligada à Presidência da República. Foi a primeira indicação feita pelo atual presidente para o colegiado, cuja função é investigar ministros e servidores do governo. O mandato dele na Comissão de Ética termina em 2022. Mas, para assumir, Milton Ribeiro está disposto a abdicar do cargo no colegiado.

Segundo o currículo acadêmico na plataforma Lattes, atualizado em abril deste ano, Milton Ribeiro é graduado em Teologia e Direito, fez mestrado em Direito e doutorado em Educação — essa última formação pela Universidade de São Paulo, em 2006. É também membro do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie, mantenedora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, da qual foi vice-reitor e reitor em exercício.

2 COMENTÁRIOS

  1. Recruta Zero confirma a tradição de não entende nada de nada.

    Como Educação para ele é um problema e não uma solução , o que resolve mesmo a normalidade é colocar alguem que acredita na Biblia para cuidar dum Pais de milhares de formas de Espiritualidade, inclusive aqueles que não acreditam em nenhuma.

    Vejo mais problemas no horizonte. Muito conflito pra pouco ministro.

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