O presidente Jair Bolsonaro lançou um desafio nesta sexta-feira (31), durante visita a Bagé, no Rio Grande do Sul, recomendando que as pessoas “enfrentem” a Covid-19 já que, segundo ele, “todos vocês vão pegar um dia”. Mais de 91 mil pessoas já morreram por causa do coronavírus no país.
“Eu estou no grupo de risco. Agora, eu nunca negligenciei. Eu sabia que um dia ia pegar. Infelizmente, acho que quase todos vocês vão pegar um dia. Tem medo do quê? Enfrenta!”, disse após causar aglomeração, tirar a máscara e segurar crianças durante sua passagem pela cidade gaúcha para inaugurar uma escola cívico-militar e e entregar as chaves de residências populares
“Lamento. Lamento as mortes. Morre gente todos os dias de uma série de causas. É a vida, é a vida. Minha esposa agora está [contaminada]. Depois de quase eu mês que peguei o virus, ela pegou”, acrescentou Bolsonaro.
“Nós temos três ondas a questão da vida, a recessão, e em cima da miséria, vem o socialismo. É isso que vocês querem no Brasil? Temos é que enfrentar as coisas, acontece. Eu estou no grupo de risco. Eu nunca negligenciei, eu sabia que um dia ia pegar. Como infelizmente, eu acho que quase todos vocês vão pegar um dia. Tem medo do quê? Enfrenta. Lamento. Lamento as mortes, tá certo. Morre gente todo dia de uma série de causas e é a vida. Minha esposa agora tá, depois de quase um mês que peguei o vírus, ela pegou”, relatou.Bolsonaro ressaltou ainda que não está “apostando” na cloroquina, mas sim, que estudou sobre o medicamento. Mais cedo, ele exibiu uma caixa do medicamento a apoiadores. “Olha só. Cloroquina. Não é que eu apostei. Eu estudei a questão junto com médicos, via como estava sendo feito no mundo, em especial em países da África e quando você não tem alternativa, não proíba o médico que por ventura queira usar aquele tratamento. Se não fosse essa tentativa e erro da questão do receituário off label, fora da bula, muitas doenças ainda estariam até hoje existindo no mundo”.
Militar é assim mesmo, sentadinho numa barraca tomando café (Hospital Albert Aisten) e mandando os soldados pisarem em bombas(SUS)! É uma ótima experiência para quem tem síndrome da farda.