O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, em entrevista coletiva, que quer para ministro do Meio Ambiente um nome que se adapte à sua ideia de que a pasta não pode atrapalhar o desenvolvimento. E citou como exemplo as dificuldades para a instalação de um “porto de contêineres em Paranaguá” que há dez anos luta para conseguir licença ambiental e agora tem de pedir licença também para a Funai. “Fica difícil você empreender num país como esse aqui.”
Sem citar nomes, Bolsonaro relatou o caso que que coincide com o que envolve o porto privado de Pontal do Paraná, ainda não implantado em razão de embaraços no licenciamento. Disse ele sobre a dificuldade de encontrar o ministro certo e sobre o “porto de contêineres”:
Tá difícil. Temos bons nomes, mas estamos procurando aquele que melhor se adapte àquilo que eu quero. Aquilo que eu quero é a preservação do meio ambiente, mas sem prejudicar outras atividades do Brasil. Você quer retirar uma licença para fazer uma estrada, um porto de contêineres como tem Paranaguá… o colega lá tá há quase 10 anos para conseguir licença e agora tem que pedir licença também para a Funai! A Funai agora tem que ir lá dizer que não tem nenhum vestígio de índio que tenha passado por ali. Fica difícil você empreender num país como esse aqui!
Certamente munido de informações que o governador eleito Ratinho Jr. passou na visita que fez ontem, quando foi sugerir uma ligação direta entre Paranaguá e o Porto de Antofagasta (Chile), Bolsonaro provavelmente quis se referir às dificuldades enfrentadas pelo empresário João Ribeiro, dono do Porto de Pontal.
Apesar de o governo estadual ter projetado a Faixa de Infraestrutura ligando a PR-412 à Pontal do Paraná para viabilizar o porto, a obra não pode sair enquanto não forem superadas as questões ambientais – com destruição de boa porção de Mata Atlântica nativa – que estão sendo discutidas na Justiça. Além disso, como a área é ainda habitada por pequenas populações indígenas, a Funai também foi chamada a se manifestar.
O tiro no pé dos Pontalences.
Seria muito mais produtivo inclusive para a natureza, se essa grana aplicada no Porto fosse para estruturar toda a orla marítima do município inteiro. Um ancoradouro para navios passageiros, e toda infraestrutura do turismo. Esse local é maravilhoso e vão estragar com essa ideia absurda. Se for Porto público, não vai beneficiar a população local, porque servirá de cabide de empregos como o é PNG. Se for privado estará fadado a concorrência de SC que é muito forte e vai passar para a mão dos China tão logo inicie feito TCP. Nessa região para beneficiar o povo é apenas alavancar o turismo sustentável.
[…] quarta-feira, dia 12, o próprio presidente eleito Jair Bolsonaro disparou sobre como “fica difícil empreender num país como esse aqui”. A frase foi uma referência às dificuldades do governo do Paraná em construir […]
pelo visto os empresarios a quem vc se refere, caro claudio, nao gostam de cumprir a lei e vem no desenvolvimento a qualquer custo razao para destruir o que verem pela frenet, pois, um empresario responsavel e competente faz as analises devidas dos impactos e nao mete a mao em cumbuca de vespas, já outros, metem dinheiro no bolso de uns safados nomeados em alguns governos, que por sua vez, pressionam os funcionarios das empresas do EStado formadas para defender o patrimonio natural que é de todos e para todos. Todavia a grande maioria dos empresarios nao leu a constituição e só se importa em encher imediatamente o seu bolso , cause o que causar. tá facil, é só estudar um pouco e ser esperto.,
Materiazinha de esquerda tendenciosa. O que o presidente quis dizer é que os burocratas ambientalistas
, que defendem seus salários, ocupando estes cargos, impõem obstáculos aos empresários que já sofrem com a demasiada carga tributária e têm como troca a inviabilidade de sua atividade. Tá fácil de entender. Mas o jornalismo atual gosta de se fazer de ingênuo e burro.
No lugar de trabalhar por dar condições para dar aos órgãos ambientais agilidade, reclama dos mesmos… Quero ver que malabarismo o nosso futuro Presidente fará para destruir o que temos de legislação ambiental, dado que, com isso, existe margem para o Judiciário embargar esse tipo de obra.
Queria uma ajuda dos bolsonaristas:
Enquanto estudava historia contemporanea no site do ministerio das relações exteriores, o qual em suas politicas afirmativas , dispunha de várias coleções de estudo para download…joaquim nabuco por exemplo que agora está na moda tem livro lá…mas existe uma coleção: manual do candidato
são livros para aspirantes a diplomata com os temas de atualidade muito bem descritos para os secretarios estudarem
ha dois dias um jornal, acho que o globo, contou que no livro de historia do brasil , onde se discorre sobre cada gestão no congresso e no palácio do planalto, menciona-se um tal Jair Messias Bolsonaro, congressista, cujo principal orgulho é ser homofóbico.
Pronto, hoje cedo sumiu o livro da prateleira da Funag. Alguns membros da Jonh Hoppkins University colocaram de volta na rede para download em um tipo de biblioteca para livros censurados.
De tarde nao é que enquanto eu ali estudava , o ministerio das relacoes exteriores foi eliminando toda a coleção?
Todos todos todos os livros da coleção manual do cadidato sumiram da internet e da pagina do ministerio das relações exteriores: portugues, frances, espanhol, historia brasil, historia mundial contemporanea, direito internacional, direito interno…enfim…houve censura ao livro e até o livro de espanhol que nada tinha aver, foi deletado também
Algum bolsonarista pode ajudar a classificar essa ação de censura ao ensino, ao acesso à literatura, etc etc.