(por Ruth Bolognese) – O grupo do deputado Ratinho Junior, que pretende levá-lo ao Palácio Iguaçu no ano que vem, já concluiu que do mato de Beto Richa não vai sair coelho nenhum.
A Família Barros se espalhou nos quatro cantos do poder com a força de um demolidor turbinado por dois stents de primeira nas coronárias. E já começa, com 5 meses de antecedência, a distribuir cargos de primeiro escalão.
Conclusão: Beto Richa pode até sair da influência da Família Barros, mas a influência da Família Barros jamais vai sair de Beto Richa.
Por tudo isso, Ratinho Junior e seus Parças já estão naquela fase das pequenas vinganças, como fizeram nesse sábado ao lançar o bom de voto em Curitiba Ney Leprevost como adversário do governador para disputar o Senado.
Nesse cenário, perdem os dois, Beto e Ratinho. Para quem olha de fora, Beto Richa e Ratinho Junior têm perfis muito semelhantes na política: jovens, filhos de pais famosos, carreiras facilitadas pelo sobrenome, discurso otimista e vazio e a capacidade de não se envolverem, pessoalmente, em grandes polêmicas políticas. Ao contarem com a máquina do estado na campanha, a vida de ambos estaria mais tranquila no ano que vem.
Mas aí surgiu na história um homem chamado Ricardo Barros…
Porque o Ratinho não foi vice do Beto em 2014?