Pessoas com laços políticos e de amizade com Beto Richa informam que o ex-governador deu início a consultas internas com o que sobrou do grupo que liderava antes da hecatombe que o atingiu em 2028 sobre a possibilidade de vir a ser candidato a deputado federal em 2022. A avaliação, até agora, tem sido positiva, dizem as mesmas fontes.
Vários fatores são apontados como motivo para a animação de Richa para voltar à lida. O primeiro deles foi a decisão do STJ de anular a delação do ex-auditor fiscal Luiz Antonio de Souza , na última quarta-feira (25) que implicava o ex-governador como beneficiário de esquemas de coleta de dinheiro junto a sonegadores por parte de fiscais lotados na Receita Estadual de Londrina. O esquema foi investigado e denunciado à Justiça pela Operação Publicano deflagrada pelo Gaeco em 2015.
O nome de Richa já havia sido retirado do processo: o ministro do STF, Gilmar Mendes, entendeu que, na época, Beto Richa era detentor de foro privilegiado e não poderia ser investigado em primeira instância. A decisão agora de anular toda a delação sepultou praticamente todos os demais desdobramentos da investigação. A delação do auditor não apresentava provas cabais de envolvimento também de outros réus.
Além disso, a defesa do ex-governador vinha obtendo êxitos também em reverter favoravelmente a Richa outros processos, como os abertos pelas operações Rádio Patrulha, Quadro Negro, Piloto e Integração, quase todos trancados por tribunais superiores. Ou seja, nenhuma ação que tramita nas varas criminais estaduais e federais de Curitiba e, em segunda instância, no Tribunal de Justiça e no TRF4, ainda não transitaram em julgado, o que garante a Richa o diploma de “ficha limpa” e, portanto, não incurso nas legislações que o tornariam inelegível.
O ex-governador esteve preso temporariamente por três vezes em decorrência das operações Rádio Patrulha e Quadro Negro, mas foi beneficiado por habeas corpus concedidos pelo Tribunal de Justiça e pelo ministro Gilmar Mendes. A segunda prisão ocorreu em setembro de 2018, às vésperas da eleição, e influiu diretamente para sua derrota na disputa para o Senado – de favorito para ocupar uma das duas vagas caiu nas urnas para o sexto lugar, com apenas 3,73% dos votos.
O Tony ou o Bertholdo suplente? Seria uma boa. Teriam muitos votos. Só galâs.
Teria meu voto. Até lá, com certeza já terá provado sua inocência que dia após dia, fica óbvia.
Espero que não segure a mão de nenhum dos “mui amigos” que viraram as costas pra ele, no momento que precisou.
NÃO VAI NÃO….
Acredito que esta matéria seja baseada no “achismo”. Pelo que se sabe, o ex Governador está empenhado em resolver sua situação juridicamente, e, embora seja visitado frequentemente por deputados, prefeitos, vereadores e lideranças de todo o estado, o fato de estar tendo êxito na defesa de seus processos, não significa necessariamente, uma volta à política. Todo acusado quer provar sua inocência e se manter livre dessas acusações que o faz se sentir incomodado.
Ainda é cedo pra pensar nas eleições de 2022.
Suponha que você roubou 4 bilhões.
E que esses 4 bilhões rendam 200 milhões por ano de lucro.
Daí você sendo suplente de senador, mediante as mais intensas articulações do senador, você faz um acordo com as autoridades.
O acordo é você receber um perdão e pagar 20 milhões por ano durante 10 anos.
Não é bonito isso? Apenas 10% do lucro gerado pelo roubo vai ser usado pra reparar o estado.
O crime compensa pra quem é amigo do Moro?
Não seria nada mal o Beto voltar a atuar na política. Não dá pra negar o trabalho que o homem fez. Basta puxar o histórico de resultados por onde ele passou como deputado, prefeito de Curitiba e governador, e comparar com os de hoje. O homem e um gênio.
Acredito que esta matéria seja baseada no “achismo”. Pelo que se sabe, o ex Governador está empenhado em resolver sua situação juridicamente, e, embora seja visitado frequentemente por deputados, prefeitos, vereadores e lideranças de todo o estado, o fato de estar tendo êxito na defesa de seus processos, não significa necessariamente, uma volta à política. Todo acusado quer provar sua inocência e se manter livre dessas acusações que o faz se sentir incomodado.
Ainda é cedo pra pensar nas eleições de 2022.
Este bloqueio faz o mesmo que o MP decide o futuro das pessoas sem nem mesmo saber jogar búzios ou ser uma atraente cartomante.
Perfeito. Tipico do Brasil. Agora é comemorar. Esquecer o passado e voltar a circular com os amigos do peito nas baladas chics.