A pedido de Beto, Gilmar tranca processo da Rádio Patrulha

O ministro Gilmar Mendes, do STF, atendeu a uma Reclamação do ex-governador Beto Richa e mandou suspender as audiências de instrução da ação penal referente à Operação Rádio Patrulha que tramita na 13.ª Vara Criminal de Curitiba, marcadas para os próximos dias 5, 6, 7 e 8, quando seriam ouvidos os delatores Antonio Celso Garcia, Nelson Leal Jr. e Maurício Fanini.

Beto Richa encabeça a lista de 13 réus da Rádio Patrulha – operação do Gaeco que desvendou um esquema de distribuição de propina pagas por empresas que locavam máquinas e equipamentos para o programa Patrulha Rural, lançado no início do primeiro mandato (2011-2014), e destinado à conservação de estradas rurais.

Os argumentos da defesa do ex-governador levados a Gilmar Mendes eram o de que não tinha tido acesso aos atos de colaboração premiada, “essencial ao exercício da ampla defesa e do contraditório”. A decisão do ministro é liminar, sem exame do mérito.

Beto Richa deu entrada a duas Reclamações – uma no dia 22 de julho e outra dia 1.º de agosto. Na primeira, ele não só pedia a suspensão das oitivas dos delatores como, também, a transferência do processo da justiça criminal comum para a justiça eleitoral. Na segunda Reclamação, reduziu seu pedido apenas para suspender as audiências até ter acesso aos termos das colaborações premiadas. Gilmar Mendes julgou somente a segunda.

6 COMENTÁRIOS

  1. Paranaenses: se beberem, não reelejam. Mas se reelegerem, aguentem. Tudo já vinha acontecendo desde o primeiro mandato dele como governador. Povo que vota mal informado não merece outra coisa além do deboche dos poderosos de plantão. No mais, continuem só lendo a Veja e assistindo à programação dasTVs.

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