Beto, o indeciso

O governador Beto Richa reconhece que só lhe restam dois meses para tomar uma decisão que pode ser crucial em sua carreira: ficar ou não ficar no Palácio Iguaçu; e, se não ficar, se vai se candidatar ao Senado. Sua indecisão foi manifestada em Cascavel nesta terça-feira (6), em visita ao Show Rural – a grande feira agropecuária do Oeste.

Disse que nem tudo depende dele, mas dos partidos políticos que, ao longo de suas vitoriosas disputas eleitorais, formaram as alianças que o apoiaram.

Nos últimos tempos tem sido assim. Beto demorou pelo menos oito meses para definir o destino da Segurança Pública do Paraná. Durante este tempo, seu ex-secretário ficou sangrando a ceu aberto, desacreditado e sem comando sobre as forças policiais, Militar e Civil.

A indecisão ficou mais patente quando, desde o início do ano, a cúpula da Polícia Militar pediu claramente a demissão do secretário e apresentou como motivo a má gestão da pasta, no que foi acompanhada (um tanto à distância) por alguns setores da Polícia Civil. A sangria se tornou hemorrágica, mas o ex-secretário sobreviveu ainda durante os últimos 40 dias.

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