O ministro Luís Roberto Barroso, agora vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi sorteado para ser o relator do pedido de registro do ex-presidente Lula.
Dois pedidos de impugnação deram entrada no TSE logo após o registro da candidatura no fim da tarde desta quarta-feira (15), com base, entre outros fundamentos, na Lei da Ficha Limpa.
Barroso já externou publicamente sua opinião a respeito da Lei da Ficha Limpa.
— Acho que a lei é boa, importante e sóbria. É uma lei que atende algumas demandas importantes da sociedade brasileira por valores como decência política e moralidade administrativa — avaliou em 18 de agosto de 2016.
Em 28 de setembro de 2017, durante uma sessão do STF, ele alertou para a importância da Lei da Ficha Limpa no sentido de moralizar a vida pública.
— Gente honesta paga suas contas elevadas com talão de cheque, cartão de crédito ou transferência bancária. Não é normal as pessoas circularem com malas de dinheiro. A desonestidade foi generalizada e muitas pessoas, muitas mesmo, perderam a capacidade de distinguir o certo e o errado. O país está doente, precisamos interpretar as leis que vão trazer moralidade para o ambiente político — declarou na época.