A bancada evangélica no Congresso Nacional prometeu empenho para coletar os 491.967 nomes necessários à fundação da Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro quer criar.
O compromisso foi estabelecido durante a primeira conferência nacional do bloco religioso. Parlamentares e líderes evangélicos, como o bispo Robson Rodovalho, presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil, e o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, prometeram mobilizar fiéis pelo país atrás das assinaturas.
No entanto, Silas Malafaia, um dos principais pastores aliados de Bolsonaro, é contrário à ideia. “Eu sou tremendamente contra qualquer tentativa de instrumentalizar a igreja para partidos políticos. Os evangélicos como cidadãos, sim, podem apoiar, podem se inscrever, podem fazer parte do que eles quiserem. Mas na hora que se envolve a igreja não acho que esse é um bom caminho. E, na minha visão, também não acho que o Bolsonaro precisa disso”, criticou, em entrevista à coluna de Chico Alves, no UOL.
Embora tenha apoiado Bolsonaro desde o primeiro momento da campanha, o líder do ministério Vitória em Cristo e presidente do Conselho de Pastores do Brasil acredita que não se deve confundir engajamento pessoal com alinhamento da igreja a partidos.
“Não acho isso bom para a igreja, não acho isso bom para o Bolsonaro. A igreja está acima disso. Bolsonaro sabe. E ficam aí uns puxa-sacos querendo fazer graça para ganhar cartaz, gente que quer aparecer na mídia, então tem que arrumar uns negócios para aparecer. Eu fico vendo números de dados e fiéis que eles dizem que têm. Rapaz, é um negócio fantástico. Eu queria saber onde estão essas igrejas com esses fiéis”, ironizou.
Os fieis irão receber metralhadoras e poderão combater lá no Libano. Bala e gente morta, aleluia!!!!