(por Ruth Bolognese) – A família Barros vem trabalhando contra o ex-governador Beto Richa desde quando ele aceitou a composição política e indicou Cida Borghetti, mulher de Ricardo Barros, o chefe do clã, como sua candidata a vice na reeleição de 2014.
A partir daí, Ricardo Barros nunca fez segredo da estratégia, Beto tornou-se refém político da família , obrigado a entregar, em qualquer circunstância, seus últimos 9 meses de governo para a vice e apoiá-la na campanha para permanecer mais 4 anos no Palácio Iguaçu.
É fácil entender a manobra: no melhor dos mundos, se fizesse um bom segundo governo, Beto Richa deixaria o cargo para candidatar-se ao Senado e ficaria nas mãos da família Barros, detentora da máquina pública durante a eleição. Ou seja, chance zero para apoiar outro candidato ao governo, mesmo melhor avaliado, como Ratinho Jr.
No pior dos mundos, com a popularidade em baixa e as denúncias pipocando de todo lado, nenhum candidato quer o apoio de Beto Richa nas eleições, e a aliada de ontem, Cida Borghetti começa uma devassa para desvencilhar-se de vez do antecessor.
Nem Ricardo Barros previa que Beto Richa fosse tornar-se um estorvo para a eleição da mulher em 2014. E em menos de dois meses do governo-tampão.
ACORDA PARANÁ !!! TUDO FARINHA DO MESMO SACO !!
E tem gente no Paraná que fala com desdém dos coronéis nordestinos. Nós temos os ” nossos Sarneys”. Mais chiques, mais bem-vestidos. Fingindo falar inglês. Mas são do mesmo DNA dos congêneres do Nordeste.Tem o mesmo know-how. O mesmo modus-operandi.