As desculpas do chefe do Ministério Público (II)

A mensagem do procurador-geral de Justiça, Ivonei Sfoggia, está aí abaixo. O Contraponto noticiou mais cedo que Sfoggia distribuiu o texto internamente aos membros do Ministério Público (promotores e procuradores) na tarde desta sexta-feira (27). Leia  íntegra:

Caros Colegas,
O Ministério Público vive momentos de grandes enfrentamentos ao, na desincumbência de seu mister, promover a defesa dos interesses mais caros da sociedade, notadamente o patrimônio público. Não raras vezes, sofre incompreensões e ataques de toda ordem, que visam, senão seu enfraquecimento, dificultar sua itimorata atuação constitucional.

Episódios e desdobramentos de ordem interna, normais nas relações funcionais, são muitas vezes distorcidos e explorados, de modo a provocar desgastes altamente nocivos à sua imagem independente e altiva. Lamento que recente questão no curso das investigações atinentes à Operação Quadro Negro, que prossegue no mesmo ritmo (uma equipe séria trabalhando, devidamente estruturada, definindo conjuntamente estratégias de investigação e objetivando os melhores resultados, independentemente da projeção política, econômica ou social dos investigados), tenha sido desvirtuada, alimentando tendenciosas matérias jornalísticas de conteúdo desagregador, que vão contra minha conhecida e intransigente luta pela preservação de nossas mais caras prerrogativas.

Tenha certeza a Classe de que nosso ideal não será abalado e que o Ministério Público do Paraná continuará sendo conduzido com absoluta responsabilidade nos assuntos a ele acometidos, em correspondência com os anseios do povo brasileiro.

Com a humildade necessária em momentos como esse, convido todos os Colegas, indistintamente, a se manterem unidos em um só propósito, que é o de destemido cumprimento de nossa missão, assim reservada pela Constituição Cidadã.

Cordialmente, Ivonei Sfoggia

1 COMENTÁRIO

  1. Qdo esse povo do Judiciário quer aparecer, não tem quem segura. 15 minutos de fama! Agora, pode voltar ao trabalho! A dita operação está em curso há algum tempo e só agora, o promotor resolveu “descumprir ordens”? Me erra!

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