O plano de governo do MDB para Curitiba, registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por João Arruda e a Professora Shiela Toledo, candidatos a prefeito e vice, respectivamente, prevê a descentralização das decisões da prefeitura para levar políticas públicas à partes da cidade ainda não atendidas. “Temos que reduzir as imensas desigualdades dos bairros, ampliar a participação popular para democratizar a gestão e trazer o cidadão para acompanhar os programas de governo”, enfatiza João.
“Temos propostas concretas em todas as áreas: educação, saúde, segurança, mobilidade urbana, meio ambiente, gestão e para o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável”, disse o candidato a prefeito.
A proposta busca a inovação para uma gestão criativa, “afinada com o que há de mais moderno nas grandes metrópoles”. “É preciso mais eficiência para gerir o tributo pago pelo cidadão e prover mais e melhores serviços públicos; além da transparência para tornar a administração municipal cada vez mais aberta às formas aprimoradas de democracia.
“É preciso promover transformações”, reitera João Arruda.
Ponto de partida – O documento de 31 páginas, disponível no sistema de registro de candidaturas do TSE, organiza o plano em quatro eixos: desenvolvimento humano e social, desenvolvimento urbano e sustentável, desenvolvimento econômico (uma cidade mais produtiva) e gestão pública (eficiência e qualidade nos serviços públicos).
“Definimos cinco princípios para esses eixos: descentralização, participação, inovação, eficiência e transparência. Não podemos governar apenas para o centro e para os mais ricos. Temos que levar a prefeitura para os bairros e reduzir a imensa desigualdade da cidade”, disse João Arruda.
O plano de governo foi sistematizado com a participação de colaboradores, voluntários, especialistas, técnicos, gestores, intelectuais, militantes e simpatizantes, mas não descarta a possibilidade de melhorias.”Temos o ponto de partida de um processo dinâmico, democrático e aberto. Queremos deliberar e aprimorar”, afirmou.
A visão estratégica do plano de governo:
“Curitiba terá a melhor qualidade de vida das capitais brasileiras.
Teremos uma Curitiba livre da pobreza, fome, doença e privação, onde toda a vida possa prosperar. Livre do medo e da violência. Com alfabetização universal, com o acesso igual à educação de qualidade em todos os níveis, aos cuidados de saúde e proteção social, onde o bem estar físico, mental e social seja assegurado. Uma cidade em que reafirmamos os nossos compromissos relativos ao direito humano a água potável e ao saneamento, e onde haja melhor higiene e o alimento seja suficiente, seguro, acessível e nutritivo. Onde o ambiente humano seja seguro, resiliente e sustentável, e exista acesso à energia de custo razoável, confiável e sustentável.
Teremos mais atenção aos direitos humanos e à dignidade humana, ao Estado de Direito, à justiça, à igualdade e à não discriminação; ao respeito pela etnia e diversidade cultural; e à igualdade de oportunidades que permita a plena satisfação do potencial humano e que contribua para a prosperidade compartilhada. Investimento nas crianças, infâncias livres da violência e da exploração. Uma Curitiba em que cada mulher e menina desfrute da plena igualdade de gênero. Uma Curitiba justa, equitativa, tolerante, aberta e socialmente inclusiva.
Que os bairros desfrutem do crescimento econômico sustentável (na medida do que é real, tangível), inclusivo e de trabalho decente para todos. Altos padrões de consumo e produção e o uso dos os recursos naturais.
A capital do Paraná onde a democracia, a boa governança e o Estado de Direito, bem como um ambiente propício nos níveis nacional e internacional, sejam próprios para o desenvolvimento social, proteção ambiental e erradicação da pobreza e da fome. Voltando ao cânone dos fundadores, uma Curitiba em que a humanidade viva em harmonia com a natureza e em que animais e outras espécies vivas sejam protegidos”.