Numa entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publi cada nesta quarta-feira(2), o novo procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu o aprofundamento das investigações sobre o ataque sofrido em setembro do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) por acreditar que Adélio Bispo de Oliveira não agiu como um “lobo solitário” ao dar uma facada no então candidato do PSL.
“Ainda é tempo de buscar a verdade real do atentado”, disse Aras, reproduzindo o discurso do próprio presidente, que o indicou ao cargo. O procurador-geral toma posse nesta quarta-feira para um mandato de dois anos.
“Acredito que devesse merecer aprofundamento das investigações. Não me parece crível pelo modus operandi em que agiu Adélio que o atentado à vida do atual presidente tenha sido um mero surto de quem quer que seja.”
Entre as razões para novas investigações, Aras citou “uso de uma arma branca, a suspeita de copartícipes na multidão, a tentativa de confundir as apurações com a entrada de pessoas com o mesmo nome na Câmara, o surgimento de advogados que não foram contratados por alguém conhecido são elementos que precisam ser investigados”.