A Câmara Municipal de Curitiba aprovou nesta segunda-feira (17) regime de urgência para projeto do prefeito Rafael Greca (DEM) que prevê a reserva de até R$ 200 milhões para socorrer as empresas do transporte coletivo da Capital, como compensação pela perda de receita em razão da pandemia do coronavírus. O projeto deve ser votado em plenário na segunda-feira (4 de maio).
Vereadores questionam a proposta de Greca, afirmando que o projeto não especifica o critérios para o repasse dos recursos, e apontam que a operação do serviço é um atividade privada que comporta riscos que devem ser assumidos pelas empresas.
De acordo com o projeto, o dinheiro sairia do fundo anticrise da Prefeitura Municipal de Curitiba e seria destinado a para cobrir custos administrativos, folha de pagamento, plano de saúde, seguro de vida e cesta básica dos funcionários das empresas e tributos. A prefeitura alega que com a pandemia, o número de passageiros dos ônibus pagantes caiu de 650 mil para 140 mil diários. E que a redução de receita foi de R$ 76,5 milhões mensais antes do coronavírus para R$ 51 milhões em março.
O socorro seria temporário, retroativo ao decreto de emergência em saúde pública e com prazo máximo de 90 dias que poderá ser revertido antes do fim, caso não haja mais restrições relacionadas à pandemia. A Urbs afirma que a estimativa é de que sejam destinados R$ 54 milhões às empresas de ônibus nos três meses em vigor da medida. (Do Bem Paraná).