Pessoas ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo indicam que o Ministério da Educação (MEC) entrou em crise depois da publicação de uma reportagem que mostrou ineficiência e paralisia na pasta,. A ineficiência e a paralisia foram identificadas por uma comissão especial da Câmara dos Deputados especialmente formada por determinação do presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RK).
Depois da divulgação da reportagem, o ministro Abraham Weintraub mandou o MEC gastar para demonstrar que algo está sendo feito, segundo fontes. A dificuldade de investimento existe porque não foram desenvolvidos programas novos e os gestores têm pouco conhecimento dos antigos.Segundo fontes, milhões de reais devem ser gastos. O dinheiro foi liberado diretamente pela secretaria executiva do MEC.
Na última quarta-feira (27), durante evento realizado em São Paulo, governadores e secretários de Educação falaram em “ano perdido” para a área por causa da atual gestão do MEC.
“Os cargos mudam a toda hora, começamos a conversar com uma pessoa, de repente não está mais no ministério, não há continuidade”, disse o governador Paulo Camara (PSB), de Pernambuco.
Secretários também contaram que não houve nenhum planejamento do MEC com os Estados ou diálogo entre os entes. O governo federal tem a função indutora de políticas. O Conselho de Secretários de Educação (Consed) é quem tem ajudado os Estados a pensar e direcionar políticas para a área. (Com informações do Estadão).