AMAI vê “oportunismo” em ação contra Mesquita

O presidente da Associação de Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares Ativos Inativos e Pensionistas (AMAI), coronel Elizeu Furquim, considera como “mero oportunismo” ter vindo a público a carta que entidades de militares estaduais dirigiram ao Alto Comando da Polícia Militar justamente na véspera da reunião marcada para esta terça-feira (16) com o secretário da Segurança, Wagner Mesquita.

O mínimo que se deveria esperar, argumenta o presidente da AMAI, seria aguardar a “conclusão da reunião, as explicações e a demonstração da situação que somente a autoridade política pode dar”. Furquim lamenta também que outras associações de militares não foram convocadas para a reunião, mas apenas a Associação dos Oficiais da PM (Assofepar), por se tratar, como disse seu presidente, de “uma associação de comandantes”.

Abaixo a íntegra da Nota de Esclarecimento da AMAI:

A AMAI Associação de Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares Ativos Inativos e Pensionistas, a maior associação representativa de militares estaduais, considerando o publicado em 15 de janeiro de 2018 no blog Contraponto, do jornalista Celso Nascimento, vem esclarecer que a AMAI não é signatária da “CARTA DAS ENTIDADES DE MILITARES ESTADUAIS AO ALTO COMANDO DA PMPR”, principalmente pela intempestividade da publicação.
Está agendado para esta terça-feira, 16 de janeiro, uma reunião entre a SESP e o Alto Comando da Corporação, e o mínimo que se espera é a conclusão da reunião, as explicações e a demostração da situação que somente a autoridade política pode dar. Portanto, dar previamente ampla divulgação a documento supostamente dirigido ao Alto Comando é mero oportunismo, bem como dar ares de entidades representativas aos grêmios da AVM e tentar transformar página de Facebook em entidade representativa é uma ofensa às entidades que possuem uma responsabilidade para com seus associados, e vem diuturnamente lutando para defender a todos e a cada um dos seus associados.
Já que foi publicizada a reunião, aproveitamos para reclamar da não participação de outras associações. Apenas a Assofepar participará, já que como disse seu presidente, é “uma associação de comandantes”.
Somos forçados a reconhecer que houve avanços no trato do governo com os militares estaduais, na aquisição das pistolas Glock, na aquisição e distribuição de vestes balísticas, na implementação das progressões e progressões e no respeito às ações judiciais vitoriosas da AMAI, como o adimplemento da Parcela Transitória de Ensino, cujos atrasados estão em fase de negociação da AMAI com a PGE para pagamento em folha de pagamento.
Sabemos que o Governo pode avançar, principalmente na data base devida desde janeiro de 2017 e os atrasados da data base de 2015, que falta ainda o pagamento de algumas promoções atrasadas e outros direitos salariais, o que é notório.
Esperemos que a reunião agendada foque na solução dos graves problemas da PMPR, que as vaidades fiquem de fora, e que haja união para resolver os problemas que afligem a PMPR e seus integrantes.
Em respeito à verdade, a AMAI divulga o presente esclarecimento, aguardando a melhor solução para que nossa pauta evolua em suas soluções, melhorando a qualidade de vida da família miliciana.

Elizeu Ferraz Furquim
Presidente da AMAI

9 COMENTÁRIOS

  1. Esses Furquim é uma piada, comanda uma associação que só pode eleger ele, nunca contraria nenhum governo. É um derrotado que nem na ativa fez algo produtivo, e hoje segue ladeado por tantos iguais a ele. Está sujeito a sucumbir junto com a Amai (que deveria se chamar associação furquim) e assim segue a apra comandada por um sonhador que só quer seus cargos em.comissao e iludir os praças. Enfim dois fracassados que nem sequer representam sua própria dignidade.

  2. o se pode entender o quque vai na cabeça desses dirigentes. Traidores, fraudulentos, aproveitadores, sanguessugas e da pior estirpe. Só se preocupam com suas benesses, garantidas com a contribuição dos pobres PM que ainda não os conhecem. A APRA é uma associação sem sócios. Nunca divulgou seu quadro associativo. São só meus dúzia de diretores e nada mais. A AMAI se sustenta há anos da promessa de ações judiciais que nunca terminam. Ninguém nunca houve falar dos êxitos dessas duas fraudulentas associações.
    Chapa branca é o que se chamam. Estamos sendo destruídos silenciosamente pela ação ou inação de Secretários incapazes ou mal intencionados que aos poucos sufocam a PM.
    Orçamento em franca queda, ano após ano.
    Coletes vencidos, armas defeituosas, viaturas imprestabeis ao serviço policial, direitos em atraso. Se morrermos, nos ferirmos ou perecermos à míngua na rua estão pouco se importando. E a canalhada tem coragem de defender a SESP. Estão desesperados porque surgem associações e grupos como os Praças Unidos que fazem sombra e estão esvaziando as agremiações de aventureiros que só querem se dar bem. Como o Mesquita só querem saber de aparecer, tomar cafezinho e dar entrevistas. Querem se dar bem e que arrebentem-se o restante de nós.
    Vergonha é o que vocês são. Esses traidores acabam de assinar o fim de seus grupelhos. Logo não existirão mais a AMAI e a APRA. Acabou para vocês. A campanha de desfiliação será intensa. E vocês mofaram na cadeira de balanço de seus cadafalsos…

  3. João Carlos, não adianta culpar o eleitor quando a sociedade, na qual nos incluímos, através dos meios legais, não se digna responsabilizar os governantes. O dia em que os prejuizos à segurança da população (falta de segurança pública) começarem a recair sobre os governantes, pela responsabilização de seus atos omissivos, algo vai mudar. O que estamos vendo aqui é um entrevero de associações da mesma corporação em torno de temas que deveriam primar pelo respeito ao direito à segurança pública de quem paga a conta ou sofre as consequências pela insuficiência ou incompetência governamental. A segurança pública da população está sendo queimada nessa fogueira de associativismo dividido. É tudo que o governo quer para não fazer nada.

  4. “Zangado”, isso é reflexo do seu voto.

    Da próxima vez capriche mais e exija que o governante dê atenção à necessidade do povo e assim ele dará condições de trabalho aos órgãos de segurança e estes, poderão melhor atender a população, hoje, nem eles são atendidos, como vão lhes atender?

  5. Aiai resume-se em um reduto de pessoas incompetentes e que só quer aparecer, loucos para agradar o governo e ganhar uma vaga por lá. Nunca fizeram nada e nunca defendem a PM por isso talvez não tenham sido convocados. Ficou a inveja das demais.

  6. O Coronel Furquim mantém suas tradições pessoais. Como faraó da AMAI, se todos fossem a favor, por certo ele seria Contra. A final, ele jamais toma qualquer postura conjunta. Não sabe viver assim. É um Oficial que parou no tempo. Fundou uma associação para se alto promover. Doente, não passa o bastão da direção da AMAI. Quer se perpetuar. Não fala em nome dos Oficiais da PM. Se assim fizesse, jamais seria criada a ASSOFEPAR e outras tantas associações representativas.

  7. Furquim é o maior chapa branca do governo dentro da PM. Amai perdeu toda legitimidade quando o eterno é vitalício presidente da AMAI – Cel Furquim, posicionou-se ao lado desse governo na última campanha eleitoral. Fora Furquim e leve consigo o seu rancor em relação à nossa PM. E pare de vender sonhos aos PM. A amai alega que sempre ganha as ações, mas esquece que: “GANHA MAS NÃO LEVA”, pois nunca recebemos o que se ganha na justiça. Use sua influência com o Beto Richa para que ele pague o que nos deve.

  8. Talvez a AMAI não tenha compreendido que as entidades signatárias JÁ PERDERAM AS ESPERANÇAS. Já foram realizadas reuniões, já foram dirigidos documentos, já foram feitas promessas e o cenário não mudou. Precisamos virar essa página.

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