As correntes que brigam contra a recondução de Renan Calheiros para a presidência do Senado estão divididas. Muitos candidatos se apresentam para disputar a posição: Esperidião Amin (PP/Santa Catarina), Davi Alcolumbre (DEM/Amapá), Major Olimpio (PSL/São Paulo), Tasso Jereissatti (PSD/Ceará) e Alvaro Dias (Podemos/Paraná).
Se a divisão persistir até a data da eleição, 1.º de fevereiro, Renan pode ser o mais votado, mas não necessariamente vencedor. Para ser eleito, ele precisa alcançar 50% mais 1 dos votos dos 81 senadores – algo que parece distante de ocorrer para uma definição em primeiro turno. Assim, a expectativa mais certeira é de que serão necessários dois turnos.
Diante disso, é possível que desde já se inicie um difícil processo de afunilamento em busca de um nome de consenso entre os que se opõem a Renan Calheiros. O paranaense Alvaro Dias trabalha sua candidatura na perspectiva de que pode convencer os colegas a optar por seu nome. Além de tratativas de bastidores visando ao convencimento, Alvaro endereçou a cada um dos colegas eleitores uma carta contendo as linhas gerais sobre o modo como pretende exercer a presidência:
Amigo
Um legislativo independente na esteira da interdependência dos poderes . Rejeição a qualquer tentativa de invasão de competência da parte do Judiciário. Antecipação aos fatos com agilidade no ato de legislar. Devolução de medidas provisorias inconstitucionais e cumprimento rigoroso do calendário de votações. Valorização das iniciativas dos parlamentares priorizando-as quando ocorrer coincidência com as propostas do executivo. Legislativo reinventado com respeito da sociedade. Nenhuma decisão importante será adotada pela presidência da casa sem prévia consulta aos membros da mesa e lideranças partidárias. Todas sugestões serão bem recebidas. São algumas das ideias que modestamente creio, devam presidir o novo Senado que emergiu das urnas. Estaremos juntos certamente, nessa empreitada. Abraços e ótimo mandato.
Álvaro se pôs no ridículo, cansou nossa beleza. Prejudicou o Paraná por dar as costas ao Osmar e nos colocar em situação de escolher um governador horrível a um péssimo, já que seu ego e ambição o fizeram concorrer a presidência e apoiar e receber apoio de partidos degradados.
Tasso seria uma pessoa moralmente adequada, todavia Aécio não ter sido expulso de seu partido ferra qualquer ato, palavra e intenção do PSDB.
A única pessoa que sobreviveu incolume após cochichar com o salafrário aecio, foi Sérgio moro, o qual por sua vez acabou revelando seus interesses quando assumiu o ministério