O senador Alvaro Dias (Podemos-PR), enfatiza que a PEC que promove alterações eleitorais e que foi aprovada pelo Congresso Nacional, não é uma reforma política. Ele quer que o Congresso debata também a diminuição do número de parlamentares no Brasil.
“Estamos devendo, estamos muito distantes do momento de aprovarmos uma reforma que possa consubstanciar um novo modelo político, que é uma exigência do povo brasileiro”, disse.
Para o parlamentar paranaense, “uma reforma política é algo de maior profundidade. Nós temos que enfrentar determinadas situações que certamente são situações que provocam polêmica e discordância. Por exemplo: quantos devemos ser? É matéria para um debate na reforma política: quantos senadores e deputados federais devemos ser? Há países que já alteraram. A Itália, o Chile e a França já reduziram o número de parlamentares. Um Legislativo mais enxuto, mais econômico e, certamente, mais qualificado e mais respeitado pela população brasileira.”
Durante o debate sobre o projeto, o senador Alvaro Dias manifestou apoio ao relatório da senadora Simone Tebet, mas lamentou o escasso tempo para análise do texto no Senado. “Quase sempre não podemos aprimorar as propostas que chegam, porque chegam no apagar das luzes da tramitação. Não somos um deserto de ideias”, apontou o líder do Podemos.
O corporativismo não deixa fazer reforma nenhuma, e o povo que se dane, no judiciário também ninguém mexe, alguém tem duvida.