Mercado de água mineral tem queda de consumo no Paraná

O setor de água mineral, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam),  registrou queda de 80% no consumo das embalagens de 10 e 20 litros, responsáveis por 60% do mercado, graças ao inverno que habitualmente já é registrada uma queda no consumo. Mas, neste ano, o que mais pesou foi a pandemia. Nesse tipo de embalagem retornável, não há a anos, substituição tributária.

Já nas embalagens descartáveis de até 1 litro a queda foi de 60%. Possuem um valor agregado maior e são comercializadas, tanto em Pet quanto em vidro, em bares, restaurantes, lojas de conveniência entre outros. Locais que só agora, depois de cinco meses, estão voltando a funcionar, mas ainda com movimento muito baixo.

Os atacadões e atacarejos possuem regimes especiais onde não há incidência da substituição tributária (ST), dessa maneira a retirada da ST das embalagens descartáveis veio para se ter uma igualdade de mercado, dando isonomia ao setor.

A pandemia, mundialmente, fez os mercados despencarem e o Brasil não ficou de fora. Com o retorno do “novo normal”, Carlos Alberto Lancia, presidente da Abinam, acredita no rápido restabelecimento do setor em todo o país, inclusive no Estado do Paraná.

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