Sobre o acordo que o prefeito Rafael Greca firmou com as empresas do transporte coletivo de Curitiba, seu antecessor, Gustavo Fruet, tem uma série de dúvidas. Ele usou sua página no Facebook para perguntar aos dois lados:
1. Abrem mão de todas decisões existentes? Administrativas e judiciais?
2. Abrem mão da cobrança dos indicadores de qualidade?
3. Abrem mão do cumprimento da cláusula que determinava renovação?
4. Quem compra e de que forma?
5. Se for do Fundo, como será o repasse?
6. Quem fica com os veículos?
7. Haverá repasse de valor do FUC para empresas? Quanto e por quê?
8. As demandas das empresas serão acordadas?
9. Entram as empresas metropolitanas? O sistema integrado metropolitano subsiste? Comporá o cálculo da tarifa técnica? Participa da câmara de compensação? Terá a presença da Comec? Como fica a promessa de campanha?
10. Como ficam as decisões do TCE?
11. E os pareceres do MP? Tratam-se de ações públicas e necessita concordância para homologação. Não se trata de relação entre particulares. Todas solicitações ou manifestações do MPPr nos processos também serão cobradas ou submetidas ao acordo entre as partes?
12. A PMC informou que deixaram de comprar ônibus em 2013. Comecaram a ser pagos em 13/14, ou seja, compraram para o ano eleitoral de 2012. Tinha caixa? Por quê as empresas entraram com a ação após o resultado eleitoral? O que estava acordado?
13. Rapidez deste acordo agora. No primeiro dia do novo presidente da Urbs já houve reunião com a Setransp, ou seja, deve ter tido reação da antiga diretoria.
14. A relação entre a nova presidência e diretoria junto às chefias da parte técnica existe? Tecnicamente na instituição, este acordo tem parecer? Caso contrário, vão desativar a diretoria de transportes e jurídica da Urbs. Qual técnico de carreira analisou e avalizou o acordo? Qual Procurador do município e da Urbs assinou o acordo?
15. Os valores apurados na fiscalização do ISS serão esquecidos?
16. O pagamento suspenso de ônibus como o híbrido serão retomados?
17. Os fornecedores e bancos darão credito ou a situação alegada de falta de financiamento não procede? Lembrando que ônibus comprados não foram pagos levando a ações de execução com apreensão de veículos. E registre-se que por quase dois anos as montadoras não venderam ônibus no Brasil pela crise.
18. As novas aquisições serão com valores/descontos da atual tarifa ou serão conforme o edital/contrato que estabelece as aquisições?
19. Algum dispositivo do edital será alterado?
20. Com o maior aumento da tarifa na historia, o que se promete é pouco, além de somente cumprir o edital/contrato.
Ou seja, o anunciado não representa nada de novo ou inovação.
E não se trata de pequena disputa política. Mas do interesse público!
Volta dos grandes negócios!
São raros os políticos capazes de formular, ou publicar, perguntas tão incisivas.
A prefeitura deveria responder uma a uma e tornar pública a resposta.
Tudo bem explicado e principalmente bem perguntado.
Agora se houver transparência e não blá..blá… blá de que a dívida anterior é isso ..é aquilo, não esquecer que o estado deixou de repassar a sua parte referente a integração, justamente numa ação política partidária.
Então cabe alguma resposta bem fundamentada por parte da presidência da URBS, não igual a que foi feita sobre o caso da dispensa de funcionários, alguns técnico que a própria diretoria assumiu que farão falta..
Lembro ainda que a economia que estão a fazer com essas dispensas não tampa o buraco do dente da cárie que existe nas finaças da URBS que não é de sta gestão, claro, mas também não é da gestão passada..
Quanto a economia e gastos cortados deveriam começar com os valores pagos aos diretores, Presidente e outros , que são muito, mas muito superiores ao dos secretários municipais.