Interesses políticos, desmandos e má administração são as principais causas do fim de uma história iniciada em 1945 e que tomou forma definitiva em 1959, quando o médico Daniel Egg transformou o sonho em realidade com a inauguração do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.
Colocado em mãos de políticos, o patrimônio do hospital foi sendo dilapidado, as dívidas crescendo e o atendimento piorando.
Hoje sob intervenção da Justiça do Trabalho, como forma de garantir o pagamento de indenizações trabalhistas acumuladas em cerca de R$ 200 milhões, chegou à conclusão de que a situação é irrecuperável. A menos que o hospital seja transferido para outra instituição que, com capital para cobrir as dívidas e restaurar a qualidade, assuma a responsabilidade pelo Evangélico.
O modo de passar o hospital para outro grupo é o leilão que será realizado no fim de outubro próximo, conforme o Contraponto informou na manhã desta quinta-feira (14).
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