A coluna Radar On-line, da revista Veja, está de marcação com o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Nos dois últimos dias, ela dedica espaço para tratar da suposta influência de Barros para que seu cunhado, o ex-vereador Juliano Borghetti, recebesse propina da construtora Valor no caso apurado pela Operação Quadro Negro. O ministro já se manifestou: Juliano prestou serviços à construtora e depois de descobertos os desvios de verbas da Educação. O advogado de Juliano também diz que seu cliente é inocente. Diz o blog de Veja:
Cunhado de ministro abatido em delação curtia briga de torcidas
A delação que complica a vida do ministro da Saúde, Ricardo Barros, passa pela acusação de pagamento de propina ao cunhado dele, Juliano Borghetti.
O petardo contra Barros nasce com a Operação Quadro Negro, que investiga um esquema de tramoias com o dinheiro público que deveria financiar a construção de escolas no Paraná.
Ex-vereador por Curitiba, Borghetti é irmão da vice-governadora do estado, Cida Borghetti, casada com o ministro da Saúde, e chegou a ser preso temporariamente em 2015, quando a operação foi às ruas.Mas não foi a primeira vez que ele experimentou a notoriedade nacional. Em 2013, Borghetti estrelou um episódio nada engrandecedor.
Na ocasião, foi flagrado numa batalha campal travada entre torcidas organizadas de Vasco e Atlético Paranaense, na Arena Joinville, em 2013. Borghetti compunha a facção atleticana que trocava pancadas com os vândalos adversário.
Pelo visto, a figura gosta de brilhar. O próximo ato depende do ministro do STF Luiz Fux, a quem cabe decidir sobre a homologação da delação que compromete Ricardo Barros e seu cunhado.