Estranha lentidão do STF

“Na primeira instância, as investigações e os processos avançam. Exemplo disso é um dos processos contra Eduardo Cunha. Em março de 2017, o juiz Sérgio Moro condenou o ex-deputado a 15 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Em outubro, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região julgou os recursos relativos a esse processo, alterando a pena do réu para 14 anos e 6 meses de prisão. Ou seja, já houve sentença e decisão de segunda instância. Se o caso estivesse no STF, como estaria?”

A discrepância entre os ritmos da Justiça Federal na primeira e segunda instância e o STF fez o jornal O Estado de S. Paulo publicar o editorial Estranha lentidão do STF. “Os meses se passaram e ainda a população está à espera de conhecer a primeira sentença do Supremo num caso da Lava Jato”, diz o editorial, que voce pode ler na íntegra aqui.

 

 

1 COMENTÁRIO

  1. Um tribunal supremo que custa aos brasileiros dois milhões POR DIA e até hoje não entregou a prestação jurisdicional aos casos da Lava Jato é um supremo tribunal que não responde aos anseios de justiça da sociedade no seu tema mais contundente: o combate à corrupção sistêmica público-privada. Muita parola na mídia, sessões intermináveis, vistos obsequiosos, decisões conflitantes, ministros em frequentes viagens internacionais, delongas processuais inaceitáveis para uma era internética, corporativismo na concessão de “auxílios” extra-teto – decididamente é mais um monstro que nos devora.

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