Dez novos ônibus passaram a integrar a frota do transporte coletivo de Curitiba desde esta segunda-feira (11). São alimentadores convencionais, da cor laranja, que fazem a ligação dos bairros com os terminais. É o início da renovação prometida pela prefeitura e só foi possível, segundo o presidente da Urbs, Ogeni Maia Neto, graças a “desjudicialização” das pendengas que travavam as relações do município com as concessionárias.
Os ônibus já tinham sido comprados pela empresa Expresso Azul no meio do ano e estavam na garagem à espera do momento certo para entrarem em circulação.
Até hoje, porém, a população não sabe quais são os termos do acordo de paz assinado há um mês entre a prefeitura e o Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo (Setransp). Sabe-se, pelo primeiro sintoma de renovação, que as empresas gostaram do acordo.
O segredo é desproporcional: enquanto aos usuários é imposto o dever de pagar R$ 4,25 por passagem, a prefeitura não lhes concede o direito de conhecer o que diz tal acordo. Há três semanas, nove vereadores protocolaram pedido de informação à prefeitura, mas até agora nem resposta houve aos “representantes do povo”.
Não tem um prazo, se não me engano de 15 dias para resposta a pedidos de informação feitos pela Câmara?
Parece que são du peso e duas medidas, pois as proposições de leis que chegam na Câmara são todas de urgência e as respostas da prefeitura são todas vagarosas. Estranho isso não ser enquadrado na legislação existente….. vereadores da base ou não acordem.
Ué mas um dos segredos já foi desvendado, que é o limite da gratuidade para aposentados e deficientes.
Enquanto isso na URBS chega mais um aposentado, de carro óbvio.