Rafael Greca ganhou de 26 a 9 na votação em primeiro turno levada a efeito pela Câmara Municipal na sessão da manhã desta segunda-feira: com isto, está praticamente garantido que os curitibanos pagarão IPTU mais caro a partir deste ano: 4% a mais para imóveis com edificação e 7% pra terrenos desocupados, sem contar a correção pela inflação.
Além do líder do prefeito, vereador Pier Petruziello, também o vereador Bruno Pessuti (PSD) fez a defesa do reajuste nas bases propostas pelo prefeito e assinalou que ele reflete “a mesma política tributária da gestão anterior”.
Relator da matéria na Comissão de Economia, Pessuti criticou quem elogiava a equipe da prefeitura por ter sugerido esse modelo na gestão de Gustavo Fruet, mas a critica agora, em 2017, argumentando que diante da crise econômica bastaria a correção pela inflação.
Foi nesse ponto que Pessuti e Felipe Braga Côrtes, ambos do PSD, discordaram. “Eu sou contra o aumento dos impostos, que é a posição do partido, presidido pelo deputado Ney Leprevost. A gente defende isso aqui e na Assembleia Legislativa, onde o mesmo grupo político age aumentando impostos”, afirmou. “É mais um presente de Natal para a população de Curitiba”, reclamou Braga Côrtes.