Violência no Rio é uma “metástase”, diz Temer

Comparando a situação de violência no Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer acaba de assinar, no Palácio do Planalto, o decreto de intervenção federal na segurança pública no estado. As Forças Armadas vão assumir o comando das Polícias Civil e Militar na capital e em todo o território fluminense.

Em discurso na solenidade, Temer comparou o crime organizado que atua no Rio de Janeiro a uma metástase e que, por isso, o governo federal tomou a decisão de intervir no estado.

“O crime organizado quase tomou conta do estado do Rio de Janeiro. É uma metáste que se espalha pelo país e ameaça a tranquilidade do nosso povo. Por isso acabamos de decretar neste momento a intervenção federal da área da segurança pública do Rio de Janeiro”, completou Temer.

O presidente afirmou que o momento pedia uma medida “extrema”. Ele ressaltou que o governo dará as respostas “firmes” para derrotar o crime organizado.

“Tomo esta medida extrema porque as circunstâncias assim exigem. O governo dará respostas duras, firmes e adotará todas as providêncais necessárias para enfrentar e derrotar o crime organizado e as quadrilhas”, disse Temer.

Às 20h30 desta sexta, Temer vai fazer um pronunciamento em cadeia de rádio e TV para falar sobre a medida.aprovação ou rejeição da proposta. Maia ainda não adiantou quem será o relator.

1 COMENTÁRIO

  1. DUAS INTERVENÇÕES “CRIARAM O RIO BANDIDO”
    HOJE VEIO A TERCEIRA INTERVENÇÃO FEDERAL!!!
    CRIARAM O QUÊ???
    Por Guilhobel Aurélio Camargo, de 70 anos de vida

    Da mesma forma que a interferência humana prejudica a vida da fauna e da flora e – a história mundial é marcada por grandes catástrofes na natureza, – os maus governantes causam danos irreparáveis na vida das pessoas e das cidades.

    1ª INTERVENÇÃO :
    JK (Juscelino Kubitschek) cria Brasília capital federal, em 21 de abril de 1960 e leva metade “ de tudo que alimentava o Rio” para o serrado de Goias.
    O Rio carregava o Brasil para lá, igual as águas de um rio deságuam no mar.
    O ouro no bolso, chegava diariamente e alimentava a Cidade Maravilhosa.
    Decisões de todas as ordens para os 2.766 municípios, da época , e estados do Brasil eram tomadas a beira mar, em torno de uma mesa de restaurante.
    Nos morros, onde hoje domina o crime, cada “barraco” era uma sala de aula de samba e em cada família tinha UM puxador de lista do jogo do bicho, que alimentava o banqueiro e esse jogava seu manto protetor sobre aquelas comunidades.
    Com a presença de brasileiros de todos os rincões, escritórios atendiam políticos das mais distantes cidades do Brazil. Hotéis, restaurantes, casas noturnas, lojas empregavam milhares de pessoas e a cidade faturava com a presença maciça e constante de políticos nas suas calçadas.
    Em 1.960, a capital morreu no Rio e lá restaram funcionário públicos que não aceitaram ir para Brasília .
    Metade das pessoas que para lá viajavam passaram a ter outro destino, seguiam agora para a nova capital federal.
    Foi o começo da decadência da cidade em um ano (1.960), que o Jorginho Guinle, maior embaixador do Rio de Janeiro, namorou a bela miss Brasil, a baiana Marta Rocha e havia levado a Kim Novak para um baile de Carnaval no Copa Cabana Palace.
    Nesse ano , eu tinha 13 anos e já tinha lido “Mein Kampf”, o segundo volume, de autoria de Adolf Hitler ….e ….”Hitler Anatomia de uma Tirania”, de Herman Zumerman, tirei a média e fiquei com Zumerman.

    2ª INTERVENÇÃO :
    JQ (Jânio Quadros), no início da década de 60, determinou que a iniciativa privada saísse das loterias. A Caixa Econômica Federal passou a controlar os sistemas e a realização dos sorteios que eram os bilhetes da Loteria Federal. Esse controle governamental tomou maior impulso em 1.970, com a Loteria Esportiva, dos 13 pontos. Na sequencia a Caixa tornasse um “cassino oficial” criando a LOTOFACIL, QUINA, LOTOMANIA, TIMEMANIA, DUPLA SENA .
    Então com FHC (Fernando Henrique Cardoso) em 1.996 , a Caixa cria a maior das loterias a “rainha” MEGA SENA.
    Volto aqui, em um trecho do meu texto inicial ( “…cada “barraco” era uma sala de aula de samba e em cada família tinha UM puxador de lista do jogo do bicho, que alimentava o banqueiro e esse jogava seu manto protetor sobre aquelas comunidades….” ) para falar do desastre que foi essa intervenção federal.
    Se o senhor FHC, nascido no Rio de Janeiro, graduado em sociologia pela Universidade de São Paulo – tivesse aprendido algo no estudo de sociologia – teria previsto qual seria o futuro, que já se desenhava durante seu governo, daquelas favelas do Rio de Janeiro, sua cidade Natal.
    Perdeu FHC, o momento da história, em tratar daquelas comunidades, “com o próprio veneno delas “, que era, grande parte da subsistência:
    … trabalhar com o jogo de bicho …
    Mas o governo federal que através da CEF dava concessões, de casas lotéricas, para seus comparsas políticos e seus laranjas, deixou mais uma vez “ na lona”, nocauteado o sofrido povo das favelas.
    O povo do “… barracão de zinco sem telhado …”, foi jogado em um “limbo mais profundo”.
    Imaginem se aquele governo fizesse a entrega das concessões das casas lotéricas, do Rio de Janeiro para aquelas famílias que viviam do jogo do bicho!
    Que também paralelamente oficializasse o jogo do bicho.
    Onde estariam hoje os filhos daqueles favelados e seus amigos!?
    Talvez surgissem daquelas famílias, médicos, advogados, dentistas, etc … e bem menos “ foras da lei “
    Nada disso, ou parecido com isso foi pensado.
    Veio o resultado :
    Os banqueiros do jogo bicho, que prestavam a assistência, de toda ordem, que os governos nunca davam, para não quebrar suas bancas, tomaram outro rumo , migraram para o trafico de drogas e comando de roubos e assaltos.
    O banqueiro que antes era Hobin Hood, virou um Al Capone e com ele carregou toda a mão de obra das favelas.
    Da mesma forma que – um puxador de lista de bicho – que no futuro transformava-se em bixeiro, hoje um pequeno ladrão se transforma em chefe de crime organizado.
    Essa proteção e assistencialismo do que comanda o crime, amedronta e captura o morador do morro que é mais fraco e coloca no “pacto forçado do silencio” o trabalhador honesto, que mora no morro. Hoje o morro do Rio de Janeiro está mais armado que a cidade que tem asfalto e quarteis da policia e do exercito nacional.

    3ª INTERVENÇÃO
    Foi decretada no dia de hoje, pelo presidente Temer, a intervenção militar na segurança do Rio de Janeiro. Uma ordem para o Exercito Nacional invadir as favelas.
    Não precisa relatar muita coisa que vai acontecer , a partir de hoje , não é !!!???
    Soldado não aprende em quartel como prender bandido e combater o crime, isso é trabalho de policia .
    Soldado aprende defender a pátria.
    Os soldados ficarão lá até as eleições, alguns morrerão por “bala perdida”.
    Certamente NÃO PASSARÃO DE PORTEIROS, nas ruas de entradas das favelas, revistando todo mundo e incomodando os cidadães honestos que moram lá.
    Enquanto isso os bandidos passam a trilhar , por caminhos que os soldadinhos não enxergarão e tudo continuará , “Tudo como dantes no quartel de Abrantes”.
    Terminará as eleições, os soldadinhos voltarão para os quarteis de onde não deveriam ter saído e os políticos bandidos , já eleitos , retomarão suas vidas roubando a nossa pátria .
    Termino dizendo :
    Tudo a temer, Temer assinou hoje a intervenção militar na segurança do Rio de Janeiro

    DUAS INTERVENÇÕES “CRIARAM O RIO BANDIDO”
    HOJE VEIO A TERCEIRA INTERVENÇÃO FEDERAL!!!
    CRIARAM O QUÊ???
    Por Guilhobel Aurélio Camargo, de 70 anos de vida
    Da mesma forma que a interferência humana prejudica a vida da fauna e da flora e – a história mundial é marcada por grandes catástrofes na natureza, – os maus governantes causam danos irreparáveis na vida das pessoas e das cidades.
    1ª INTERVENÇÃO :
    JK (Juscelino Kubitschek) cria Brasília capital federal, em 21 de abril de 1960 e leva metade “ de tudo que alimentava o Rio” para o serrado de Goias.
    O Rio carregava o Brasil para lá, igual as águas de um rio deságuam no mar.
    O ouro no bolso, chegava diariamente e alimentava a Cidade Maravilhosa.
    Decisões de todas as ordens para os 2.766 municípios, da época , e estados do Brasil eram tomadas a beira mar, em torno de uma mesa de restaurante.
    Nos morros, onde hoje domina o crime, cada “barraco” era uma sala de aula de samba e em cada família tinha UM puxador de lista do jogo do bicho, que alimentava o banqueiro e esse jogava seu manto protetor sobre aquelas comunidades.
    Com a presença de brasileiros de todos os rincões, escritórios atendiam políticos das mais distantes cidades do Brazil. Hotéis, restaurantes, casas noturnas, lojas empregavam milhares de pessoas e a cidade faturava com a presença maciça e constante de políticos nas suas calçadas.
    Em 1.960, a capital morreu no Rio e lá restaram funcionário públicos que não aceitaram ir para Brasília .
    Metade das pessoas que para lá viajavam passaram a ter outro destino, seguiam agora para a nova capital federal.
    Foi o começo da decadência da cidade em um ano (1.960), que o Jorginho Guinle, maior embaixador do Rio de Janeiro, namorou a bela miss Brasil, a baiana Marta Rocha e havia levado a Kim Novak para um baile de Carnaval no Copa Cabana Palace.
    Nesse ano , eu tinha 13 anos e já tinha lido “Mein Kampf”, o segundo volume, de autoria de Adolf Hitler ….e ….”Hitler Anatomia de uma Tirania”, de Herman Zumerman, tirei a média e fiquei com Zumerman.
    2ª INTERVENÇÃO :
    JQ (Jânio Quadros), no início da década de 60, determinou que a iniciativa privada saísse das loterias. A Caixa Econômica Federal passou a controlar os sistemas e a realização dos sorteios que eram os bilhetes da Loteria Federal. Esse controle governamental tomou maior impulso em 1.970, com a Loteria Esportiva, dos 13 pontos. Na sequencia a Caixa tornasse um “cassino oficial” criando a LOTOFACIL, QUINA, LOTOMANIA, TIMEMANIA, DUPLA SENA .
    Então com FHC (Fernando Henrique Cardoso) em 1.996 , a Caixa cria a maior das loterias a “rainha” MEGA SENA.
    Volto aqui, em um trecho do meu texto inicial ( “…cada “barraco” era uma sala de aula de samba e em cada família tinha UM puxador de lista do jogo do bicho, que alimentava o banqueiro e esse jogava seu manto protetor sobre aquelas comunidades….” ) para falar do desastre que foi essa intervenção federal.
    Se o senhor FHC, nascido no Rio de Janeiro, graduado em sociologia pela Universidade de São Paulo – tivesse aprendido algo no estudo de sociologia – teria previsto qual seria o futuro, que já se desenhava durante seu governo, daquelas favelas do Rio de Janeiro, sua cidade Natal.
    Perdeu FHC, o momento da história, em tratar daquelas comunidades, “com o próprio veneno delas “, que era, grande parte da subsistência:
    … trabalhar com o jogo de bicho …
    Mas o governo federal que através da CEF dava concessões, de casas lotéricas, para seus comparsas políticos e seus laranjas, deixou mais uma vez “ na lona”, nocauteado o sofrido povo das favelas.
    O povo do “… barracão de zinco sem telhado …”, foi jogado em um “limbo mais profundo”.
    Imaginem se aquele governo fizesse a entrega das concessões das casas lotéricas, do Rio de Janeiro para aquelas famílias que viviam do jogo do bicho!
    Que também paralelamente oficializasse o jogo do bicho.
    Onde estariam hoje os filhos daqueles favelados e seus amigos!?
    Talvez surgissem daquelas famílias, médicos, advogados, dentistas, etc … e bem menos “ foras da lei “
    Nada disso, ou parecido com isso foi pensado.
    Veio o resultado :
    Os banqueiros do jogo bicho, que prestavam a assistência, de toda ordem, que os governos nunca davam, para não quebrar suas bancas, tomaram outro rumo , migraram para o trafico de drogas e comando de roubos e assaltos.
    O banqueiro que antes era Hobin Hood, virou um Al Capone e com ele carregou toda a mão de obra das favelas.
    Da mesma forma que – um puxador de lista de bicho – que no futuro transformava-se em bixeiro, hoje um pequeno ladrão se transforma em chefe de crime organizado.
    Essa proteção e assistencialismo do que comanda o crime, amedronta e captura o morador do morro que é mais fraco e coloca no “pacto forçado do silencio” o trabalhador honesto, que mora no morro. Hoje o morro do Rio de Janeiro está mais armado que a cidade que tem asfalto e quarteis da policia e do exercito nacional.
    3ª INTERVENÇÃO
    Foi decretada no dia de hoje, pelo presidente Temer, a intervenção militar na segurança do Rio de Janeiro. Uma ordem para o Exercito Nacional invadir as favelas.
    Não precisa relatar muita coisa que vai acontecer , a partir de hoje , não é !!!???
    Soldado não aprende em quartel como prender bandido e combater o crime, isso é trabalho de policia .
    Soldado aprende defender a pátria.
    Os soldados ficarão lá até as eleições, alguns morrerão por “bala perdida”.
    Certamente NÃO PASSARÃO DE PORTEIROS, nas ruas de entradas das favelas, revistando todo mundo e incomodando os cidadães honestos que moram lá.
    Enquanto isso os bandidos passam a trilhar , por caminhos que os soldadinhos não enxergarão e tudo continuará , “Tudo como dantes no quartel de Abrantes”.
    Terminará as eleições, os soldadinhos voltarão para os quarteis de onde não deveriam ter saído e os políticos bandidos , já eleitos , retomarão suas vidas roubando a nossa pátria .
    Termino dizendo :
    Tudo a temer, Temer assinou hoje a intervenção militar na segurança do Rio de Janeiro

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