Se depender de uma proposta dos vereadores da capital paranaense, a primeira-dama Margarita Pericás Sansone poderá ser imortalizada no Memorial de Curitiba. Aprovada pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC), em sessão plenária da última semana, a indicação de sugestão será encaminhada para a análise do Poder Executivo, mas não é impositiva.
A ideia, apresentada pelo vereador Serginho do Posto (PSD), é que o Memorial de Curitiba receba “uma lápide evocativa da trajetória de vida” de Margarita Pericás Sansone, falecida em 20 de agosto de 2024, aos 79 anos de idade, após lutar contra um câncer. O corpo dela foi sepultado no Cemitério Municipal São Francisco de Paula, no jazigo da família Bernardo Pericás Moya, no dia 21 do mesmo mês.
“Margarita Pericás Sansone foi uma visionária, dedicando sua vida à promoção da cultura, dos direitos humanos e do bem-estar social. Faleceu em 20 de agosto de 2024, deixando um legado de compaixão e inovação que continuará a inspirar gerações”, cita a proposição assinada por Serginho do Posto. Como a indicação de sugestão não é impositiva, caberá à Prefeitura Municipal avaliar a proposta e decidir sobre a instalação da lápide no Memorial de Curitiba, em homenagem à primeira-dama.
Curitibana, Margarita era poliglota e tinha formação em diversas áreas. Na primeira gestão do prefeito Rafael Greca (1993-1996), criou a Fundação de Ação Social (FAS) e o Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC). Além do apoio a diversos programas sociais, destacou-se pelo incentivo à cultura, com a fundação da Casa da Memória, da Cinemateca de Curitiba e do Museu da Fotografia, entre outras iniciativas.