Vereador quer saber quanto custou o “orelhão do Greca”

O vereador Goura (PDT) está perguntando ao prefeito Rafael Greca quanto custou para os contribuintes curitibanos a instalação de uma escultura da artista Tomie Ohtake na semana passada na praça do Japão, em comemoração aos 110 anos da imigração japonesa ao Brasil. Vizinhança e transeuntes já apelidaram o monumento de “orelhão do Greca”, mas isto são outros quinhentos.

O vereador também quer cópia da documentação relativa à aquisição da obra e ainda questiona quanto custou sua afixação no local. “O pedido de informações reforça a necessidade da transparência por parte da administração pública municipal, ainda mais considerando um cenário de austeridade fiscal, conforme o governo tem destacado outrora”, justifica.

Vereador quer saber quanto custou o "orelhão do Greca"O gosto de Greca por esculturas e monumentos vem de longe. De sua primeira gestão (1993-1996), podem ser lembrados os anjos de bronze na entrada do Jardim Los Angeles, o Cavalo Babão da praça Garibaldi, a imagem de Nossa Senhora da Luz atrás da Catedral, os leões no caminho para Santa Felicidade e outros menos votados.

Na atual gestão, a mais monumental escultura inaugurada por Greca foi a que representa o filósofo chinês Confúcio, na rotatória que passou a ser denominado de Largo da China, no Centro Cívico. Tão monumental quanto feia e criticada como “obra de arte”.

 

6 COMENTÁRIOS

  1. Tenho apreço a monumentos e construções históricas. Isso é um legado para as gerações futuras. Se alguém duvida, é só perguntar a quem viaja para o exterior. Vai ver o quê?… Se nós não valorizarmos a arte os turistas com certeza valorização. Ganha Curitiba e seu povo.

  2. Se a aquisição custou R$ 130 mil e a exposição R$ 70 mil, Curitiba dispendeu no total R$ 200 mil na obra de uma artista renomada, que homenageará durante décadas e mais décadas o povo oriental. Só lembrando, então, que a obra custou menos do que um vereador custa por ano à cidade, certo sr. Goura?

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