A enfermeira Silvana Maria Bora, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Boavista, foi a primeira moradora de Curitiba a receber a vacina Coronavac, que protege contra a covid-19. O ato simbólico que marcou o início da vacinação na cidade foi realizado nesta quarta-feira (20), no Centro de Eventos Positivo, no Parque Barigui, chamado pelo prefeito Rafael Greca de “pavilhão da cura”. “Nós ainda não temos todas as vacinas, mas a melhor vacina é a que temos”, reforçou o prefeito, durante a cerimônia que marcou o início da imunização na capital. “O otimismo é perfume da vida”.
Nesta quarta-feira, cerca de 250 profissionais da linha de frente serão vacinados, além de idosos que moram em casas de longa permanência, que serão imunizados in loco. Greca reforçou que a vacina é o principal e único instrumento comprovado de combate efetivo ao novo coronavírus e disse que vai fazer todos os esforços para que Curitiba seja a primeira capital a ter a maior parte de sua população imunizada. “A vacina é uma vitória da ciência”, afirmou. “A maior obra desta gestão é a saúde pública. Em nenhum outro momento foi investido tanto como investimos na área da saúde.”
A primeira pessoa vacinada é servidora pública há 20 anos. Silvana atua na linha de frente de urgência e emergência desde o começo da pandemia. Ela foi vacinada pela secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak, que é enfermeira. “Espero que a vacina resolva o problema da pandemia, mas não podemos nos descuidar”, alertou Silvana, que defendeu o uso de máscaras, de álcool em gel para higienização das mãos e o distanciamento social como medidas de prevenção.
O apelo da enfermeira foi reforçado pela secretária. Segundo ela, a vacina vai eliminar a circulação do vírus e ajudar a organismo a preparar defesas, mas os cuidados precisam ser mantidos.
Márcia Huçulak também advertiu que os moradores de Curitiba não devem ir ao Parque Barigui em busca da vacina nesta primeira fase, voltada aos grupos prioritários: profissionais de saúde, idosos de instituições de longa permanência e seus cuidadores, e indígenas.
“Ninguém deve vir ao Barigui se não for convocado pelo aplicativo Saúde Já”, esclareceu a secretária, que conta com 1,8 milhão de usuários cadastrados no sistema. (SMCS).