Usina de Itaipu crava 35 milhões de MWh no ano, energia suficiente para iluminar o mundo por 13 horas e meia

A usina hidrelétrica de Itaipu chegou nesta quinta-feira (11) feriado de Corpus Christi, à marca dos 35 milhões de megawatts-hora (MWh) no acumulado do ano. Essa produção seria suficiente para atender o consumo do planeta por 13 horas e meia; o Brasil, por mais de 26 dias; a cidade de São Paulo, por 15 meses; o Paraguai, por dois anos e cinco meses; o estado do Paraná, por 13 meses e 12 dias. Ou ainda, por um ano, 60 cidades do porte de Foz do Iguaçu, com uma população estimada em 253 mil habitantes.

Com a otimização dos recursos, matéria-prima, a água, para a geração de energia, e sincronismo da área técnica, operação e manutenção, em abril e maio, a Itaipu registrou recorde de produtividade de todo o histórico.

Neste ano, a usina inclusive fez uma operação de abertura controlada do vertedouro por doze dias para ajudar a melhorar o nível do rio abaixo do reservatório. A medida negociada pelas chancelarias do Brasil, Paraguai e Argentina, foi adotada para ajudar a navegabilidade e escoamento da safra dos países vizinhos. Por causa da pandemia da covid-19 e, consequentemente, pouca demanda, não houve prejuízo para a geração.

Menor, mas em recuperação – A geração da binacional está menor do que a de 2019, mas já apresenta sinais de recuperação. Isso é bastante significativo para tempos de pandemia, quando a economia normalmente desacelera. Em maio, a Itaipu teve uma geração 5,8% inferior em relação ao mesmo período do ano passado, mas agora, no comparativo, está 4% menor.

Mês a mês, a tendência é de melhoria nos números. Em abril, a geração caiu 25% em decorrência do agravamento da estiagem e do baixo consumo. Por causa das medidas de restrição da covid-19, a produção em maio ficou 3,5% menor quando comparada ao mesmo período de 2019.

Ainda na questão da produtividade da Itaipu, que tem apresentado valores excepcionais, os meses de abril e maio de 2020 alcançaram as marcas de 1,107 MW/m3/s e de 1,1061 MW/m3/s respectivamente, cravando os maiores valores de todo a história, desde o início do funcionamento da usina, em 1984, há pouco mais de 36 anos.

Para efeitos ainda de comparação, a afluência em 2020, ou seja, a água que chega ao reservatório, foi 11% menor em relação ao mesmo período de 2019, mas, mesmo assim, a produtividade foi 2% maior. O superintendente de Operação, José Benedito Mota, atribui o bom desempenho operacional de Itaipu a uma regra simples: gestão eficiente. “Neste ano, a Itaipu tem conseguido os melhores índices de produtividade graças aos esforços conjuntos de todas as áreas da Diretoria Técnica. Estamos fazendo mais, com menos”, comemora.(Das Itaipu Binacional).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui