O novo presidente da Urbs, Ogeni Maia, empossado há menos de um mês, já começa a mostrar as unhas: um novo organograma da empresa municipal que controla o transporte coletivo de Curitiba foi enxugado ao máximo de modo a diminuir o número de organismos e penduricalhos internos.
Na mira de Ogeni está a execução de um PDO – que ficou conhecido entre os servidores como Plano de Demissão Obrigatória, diferentemente do usual PDV (Plano de Demissão Voluntária). O PDO vai atingir os aposentados que ainda pertencem aos quadros da Urbs. A ideia é lipoaspirar a folha em cerca de R$ 1 milhão mensais.
O que deve ser reduzido, também, é a gratificação de Coordenadores e Gestores da URBS. Já que a empresa quer enxugar a folha de pagamento, penalize todos! Seria ótimo a redução no mínimo em 50% nas gratificações de ambos.
Na realidade o problema da URBS não está diretamente relacionado com os aposentados, está sim com problemas financeiros em função do subsídio da tarifa do transporte, da falta de gestão com outros encargos que a empresa detém, como o caso do mercado municipal etc.
Agora com relação ao custo de aposentados, que seria um dos caso da chamada “limpeza” que o novo cérebro gerencia a URBS, perguntinha que fica no ar: Por acaso, só por curiosidade não tem ninguém que foi nomeada agora, nesta gestão , recentemente , na área “administrativa e financeira” que já ganha o teto constitucional e agora recebe na URBS que é empresa pública? Com certeza a decisão de enxugar a folha não levará em consideração este caso.