O novo ministro da Educação, o professor e e economista Carlos Alberto Decotelli da Silva, não obteve um pós-doutorado pela Universidade de Wüppertal, na Alemanha.
Em nota enviada para o jornal carioca O Globo, a assessoria de imprensa da universidade alemã esclarece que o ministro conduziu pesquisas por um período de três meses em 2016, mas não concluiu nenhum programa de pós-doutoramento. “Carlos Decotelli não obteve nenhum título na nossa universidade.”
O currículo do ministro no site do MEC diz o contrário: “tem pós-doutorado pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha”.
A própria professora do ministro negou o título. A reportagem acrescentou: “Na Alemanha, um pós-doutorado dura, em média, de dois a quatro anos e só pode ser feito por candidatos que possuam um título de doutor – o que não é o caso do novo ministro. Mentir no currículo na Alemanha pode levar a uma pena de prisão de até cinco anos por falsificação de documentos, caso o currículo possua a assinatura do candidato.”
Então isso pode ser somente um erro de anotação, porém convém verificar se tal anotação não resultou em vantagens salariais e prejuízos para os alunos. Se isso for verdade, creio que em tese, poderão haver vários desdobramentos, na esfera administrativa verificando eventuais prejuízos a docência e a todos os alunos, identificando quem efetivou o registro dos dados e apurando responsabilidades. O MPF deve verificar se houve dano ao erário, pois uma anotação dessas pode repercutir nos vencimentos, contudo devemos considerar a hipótese de ser só um mal entendido, é claro!
Que coisa hein?