(por Ruth Bolognese) – Se alguém aí quiser medir a diferença entre um bom financiador de campanha eleitoral, ou mesmo financiador em potencial, e o cidadão comum, faça um pedido de audiência em qualquer gabinete de certa importância no governo, qualquer governo – municipal, estadual ou federal.
A não ser que você seja a Giselle Bundchen, o Rodrigo Hilbert ou Nossa Senhora de Lourdes, vai dar com os burros nágua.
Políticos em geral tem um olho clínico para saber quem pode doar e quanto. E nada consegue separar um candidato a cargo eletivo de um possível doador de campanha.
Diante desse hábito, mais incrustado na nossa cultura do que arroz com feijão e chapinha, como é que uma lei proibindo doações privadas vai dar certo?
Never.