O prefeito de São Paulo, João Doria, deverá disputar o governo de São Paulo pelo PSDB nas eleições de outubro. Nas prévias do partido realizadas neste domingo (18), ele teve 11.993 votos de filiados, equivalente a 80,02%, dispensando segundo turno. A informações são da Folha de S.Paulo.
Seus adversários eram o secretário estadual e deputado federal Floriano Pesaro, que teve 7,31% dos votos, o empresário Luiz Felipe D’Ávila (6,59%) e o suplente de senador José Aníbal (5,98%).
Doria deve renunciar ao cargo de prefeito até 7 de abril, e só não será candidato ao Palácio dos Bandeirantes se o governador Geraldo Alckmin se inviabilizar como postulante à Presidência. Nesse caso, Doria seria o plano B tucano ao Planalto.
O anúncio da vitória do prefeito foi comemorado na sede do diretório estadual do PSDB, na zona sul de São Paulo. O “tema da vitória”, das corridas de Ayrton Senna na Fórmula 1, embalou os presentes.
Ao agradecer aos filiados, Doria tentou se vacinar contra a acusação de que está abandonando a prefeitura antes da metade do mandato, apesar de na campanha de 2016 ter prometido reiteradamente cumprir os quatro anos do mandato.
“São Paulo não perde um gestor. São Paulo ganha dois gestores. Um no governo e outro na prefeitura”, disse, em referência a ele próprio e a seu vice, Bruno Covas, que deve herdar o cargo de prefeito da capital.
Alckmin, presidente nacional do PSDB, não foi ao diretório do partido para acompanhar apuração e anúncio do resultado — seu nome, porém, esteve presente em todos os discursos da noite, em que os líderes da sigla atrelavam a campanha de Doria ao Bandeirantes à do atual governador à Presidência. “Nossa vitória em São Paulo vai, sim, contribuir para asfaltar a candidatura de Alckmin à Presidência”, disse Doria.