Tribunal de Justiça do Paraná faz alerta sobre o golpe de precatórios

O número de golpes no Brasil não para de aumentar. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as tentativas de várias modalidades de fraudes contra os brasileiros aumentaram durante a crise da covid-19. Os golpes do falso funcionário e falsas centrais telefônicas, por exemplo, cresceram 70%, e vêm atingindo os jurisdicionados do Poder Judiciário estadual.

Recentemente, o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) recebeu informações de vítimas que aguardam o pagamento de precatórios e que receberam ataques de golpistas se passando por funcionários do Tribunal ou dos escritórios de advocacia, pedindo depósitos para efetuar a liberação desses pagamentos.

Como conta a diretora do Departamento de Precatórios, Patrícia Caetano, os golpistas entram em contato com a pessoa em nome do TJPR, afirmando que possuem informações sobre o pagamento dos precatórios, que será efetuado em breve e, a partir disso, solicitam o adiantamento de valores.

“Geralmente com quantias razoáveis, acima de mil reais. Eles também se passam por funcionários dos escritórios de advocacia. A gente sabe de pessoas que acabaram sendo lesadas por meio de ligações de pessoas que afirmaram ligar em nome do advogado que cuida do processo”, afirma.

Dentre os meios mais comuns para a aplicação de golpes estão as mensagens de texto e voz pelo WhatsApp e ligações.O TJPR esclarece que não pede depósitos para a liberação de precatórios.

Quando há o cálculo de retenção fiscal de imposto de renda e previdência, há um valor pequeno a ser recolhido em favor do cartório ou contador, mas somente mediante o recolhimento de uma guia. Não há solicitação de pagamento via depósito na conta bancária de titularidade de pessoa física ou jurídica, conforme solicitam os golpistas.

Segundo o tribunal, sempre é bom desconfiar de DDDs de fora do Paraná. (Do TJPR).

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