Desde o dia 16 de outubro, o candidato a prefeito de Curitiba Fernando Francischini (PSL) estava proibido, por força de decisão judicial, de falar que o atual prefeito, Rafael Greca (DEM), candidato à reeleição, repassou, durante a pandemia a covid-19, R$ 200 milhões dos cofres públicos para os donos do transporte coletivo de Curitiba. Argumentava o atual prefeito que o valor correto era R$ 121 milhões e não R$ 200 milhões.
A decisão, que era da juíza Melissa de Azevedo Olivas, foi derrubada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O juiz Carlos Alberto Costa Ritzmann diz na sentença: “não vislumbro, em princípio, desvirtuamento no valor divulgado, porquanto para os ouvidos do eleitor médio, R$ 121 milhões de reais e quase R$ 200 milhões ecoam com certa equidade de desvalor, pois ambos representam montantes virtuosos de recursos”.
Este montante vultoso de R$ 200 milhões destinados pelo prefeito Rafael Greca aos já milionários donos dos ônibus de Curitiba era objeto de crítica por parte do candidato Fernando Francischini.
“Não é possível que durante a pandemia da covid-19 o prefeito Greca tenha dado dinheiro público só para os donos de ônibus. São R$ 200 milhões!!! E para as pessoas que perderam o emprego, o sustento da família? E para os micro e pequenos empresários que tiveram de demitir funcionários e fecharem a porta? Nada para eles? Por que prefeito Greca só para os amigos donos do ônibus?”, questionou o candidato.
Ele se diz o maior especialista segurança pública… por isso que o país está nessa situação de criminalidade ….cara mais fraco não existe
É o velho esquema de financiamento de campanha
Não seria o caso de publicar o nome dos vereadores que aprovaram essa operação e a de desapropriação de áreas?
Eles são corresponsáveis pelos efeitos dessas determinações parlamentares.