O vereador Paulo Rink (PR) quer saber da Prefeitura de Curitiba quais são as condições da frota de ônibus de Curitiba. Em pedido de informações, solicitando esclarecimentos sobre o número de ônibus na cidade e quantos desses veículos estão em manutenção, além de qual combustível é utilizado para o abastecimento da frota.
Rink fez parte da CPI do Transporte Público, que investigou os indícios de lucro excessivo e irregularidades no processo licitatório, bem como o recolhimento do ISS pelas empresas da rede integrada do Transporte Coletivo de Curitiba. O pedido foi aprovado um dia depois de o plenário ter rejeitado a criação da Comissão Especial do Transporte Coletivo, que pretendia acompanhar os resultados obtidos com o relatório final da CPI do Transporte Público da Câmara Municipal, realizada em 2013.
A Comissão Especial foi derrubada porque o líder do prefeito, vereador Pier Pietruzzielo, a voz do dono, acha que a Câmara Municipal não deve se meter nesse assunto de transporte coletivo, já que “o Ministério Público e o Tribunal de Contas já tomaram as providências”.
A CPI foi realizada em 2013 e Pietruziello diz que os “órgãos de controle externo” já tomaram as providências. Quatro anos depois, ninguém sabe nem Pietruziello informou quais providências foram tomadas.
O vereador Pier, mesmo sendo líder do governo municipal, na Câmara, deve ter um mínimo de bom-senso, e não esquecer, que acima de tudo, foi eleito vereador pelo povo, não pelo prefeito, e cabe a ele a responsabilidade de prestar contas junto ao seu eleitorado e à população, em geral. Se transporte coletivo não é responsabilidade dos vereadores, para que servem, então, vereadores? Precisam ganhar salários e ter toda a mordomia, se não defendem o interesse da população? Se um vereador, primeiro elo de contato com o eleitor, já age dessa forma, o que esperar de um deputado ou senador?