De olho nas eleições, Fruet quer expulsar vereadores do PDT fiéis a Greca

Os vereadores curitibanos pedetistas Toninho da Farmácia e Zezinho do Sabará tem, a contar desta terça-feira (5), exatos dez dias para apresentar suas defesas no processo de expulsão aberto na Comissão de Ética do PDT de Curitiba na última quinta-feira (31).

Os parlamentares são acusados por descumprimento de orientação partidária e alinhamento com a atual administração municipal, a qual o PDT é oposição. Segundo informações que circulam na Câmara Municipal, o pedido de expulsão dos dois vereadores foi solicitada pelo deputado federal Gustavo Fruet.

“Os fundamentos para expulsão do partido são o descumprimento do fechamento de questão contra o pacote fiscal apresentado pela gestão municipal em 2017, bem como manter posicionamento de apoio à gestão municipal, votando favoravelmente aos projetos apresentados e contrários à orientação e princípios do PDT. Além disso, os vereadores citados apoiaram na eleição de 2018, candidatos a deputado estadual e federal de outras coligações, em detrimento dos candidatos do PDT”, afirma a ata da Executiva Municipal, que definiu pela abertura do processo.

Recentemente, Toninho também se recusou a assinar um manifesto proposto pela bancada do partido na Câmara Municipal contra o edital de credenciamento de creches lançado pela atual gestão.

As mudanças no edital de contratação das instituições têm gerado impasse entre as creches e Prefeitura. Entre as divergências estão a redução do valor previsto na tabela de custos, a contratação por dia letivo (e não para o ano todo) e o atendimento apenas para crianças de 0 a 3 anos.

“Além de sucatear a rede própria de educação, a atual gestão está desestabilizando os conveniados. O CEI irmã Anete é um exemplo e não conseguirá abrir vagas em 2030. Além de não ampliar a rede atendimento ainda estão acabando com o período integral, no qual Curitiba sempre foi referência nacional”, afirma a direção pedetista.

“A partir da abertura do processo, os dois vereadores têm agora esse prazo de dez dias para apresentar suas defesas. Os argumentos serão analisados e então tomaremos uma decisão”, explica Marcos Feltrin da Comissão de Ética.

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